Cinco dos nove policiais e ex-policiais presos na Operação Cérberus tiveram suas medidas cautelares alteradas. Eles são acusados por furto de carregamento de drogas, venda dos entorpecentes para outros criminosos e também de fazer extorsão. A operação foi deflagrada em abril de 2020. A decisão de alterar algumas das medidas cautelares é da juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, no último dia 14.
O acusado, de integrar uma organização criminosa com a participação de funcionário público, tráfico de drogas e roubo majorado, Renan Araújo Queiroz conseguiu reverter o uso da tornozeleira eletrônica e autorização para circular em todo o território estadual.
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A juíza também revogou o uso da tornozeleira eletrônica de Adelson Francisco dos Santos, Vail da Silva Abreu, Raimundo Gonçalves de Queiroz e Everaldo Alves Ferreira, mas manteve as outras medidas de contenção.
“Revogo a Medida Cautelar de Monitoramento Eletrônico, imposta ao acusado Renan Araújo Queiroz e estendo os efeitos aos acusados Raimundo Gonçalves De Queiroz, Adelso Francisco Dos Santos, Vail da Silva Abreu e Everaldo Alves Ferreira, mantendo na íntegra as demais medidas cautelares dispostas aos acusados. Oficie-se à Central de Monitoramento para ciência desta decisão”, decidiu a magistrada.
Além desta decisão de liberar a circulação de Renan em todo o estado, A juíza impôs que o acusado deve justificar as viagens a trabalho semanalmente e que ele comprove o vínculo empregatício com a empresa para qual está prestando os serviços a cada dois meses.
Renan solicitou à justiça uma alteração na medida cautelar para conseguir viajar a trabalho pelo estado. Ele informou que trabalha fotografando gados para leilões e que precisa ir até o cliente em vários municípios de Mato Grosso. Para convencer a magistrada, Renan apresentou a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) assinada pela empresa como contrato temporário.
RELEMBRE O CASO
A operação Cérberus foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) em Cuiabá, em 2020. Os suspeitos são acusados de desviar cargas de drogas e vendê-las para outros grupos de traficantes. Quatro integrantes do grupo foram presos em flagrante, em outubro de 2020, com 120kg de cocaína, armas de fogo e quase R$ 60 mil.
Após essa apreensão iniciou-se uma operação para prender o restante da organização criminosa para evitar a formação de uma possível milícia em Mato Grosso.
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