Dollar R$ 5,69 Euro R$ 6,14
Dollar R$ 5,69 Euro R$ 6,14

Judiciário Segunda-feira, 31 de Março de 2025, 16:21 - A | A

Segunda-feira, 31 de Março de 2025, 16h:21 - A | A

MENSAGENS SUSPEITAS

Juíza concede medidas protetivas para bebê que foi roubado da barriga da mãe

Da Redação

Redação | Estadão Mato Grosso

A juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), atendeu o pedido de Ana Paula Meridiane Peixoto Azevedo, mãe da adolescente Emelly Batriz Azevedo Sena, assassinada para ter a filha roubada de sua barriga. A mulher pediu medida protetiva para ela e para a neta. A decisão é desta segunda-feira, 31 de março.

No pedido, a avó da criança alegou que está recebendo ligações e mensagens perguntado sobre a saúde da criança. Com as alegações, Coutinho impôs restrições aos investigados para não se aproximaram da avó e nem da criança em até 1.000 metros, ou qualquer outro contato por mensagens e ligações. Também estão restritos de frequentarem os mesmos lugares em que a família esteja.

- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)

SOBRE A BEBÊ

Após passar quatro dias no Hospital e Maternidade Santa Helena, Liara foi entregue à mãe de Emelly no dia 15 de março. Ela foi levada ao hospital por Nataly Helen e o companheiro, suspeitos do crime. No local, enfermeiras notaram que a mulher não era a verdadeira mãe da criança e acionaram a polícia.

SOBRE O CASO

Emelly Azevedo Sena, 16 anos, estava grávida de 9 meses quando desapareceu na quarta-feira, 12 de março, após sair do Jardim Eldorado, em Várzea Grande, para buscar um suposto enxoval de bebê no Jardim Florianópolis, em Cuiabá, a cerca de 24 quilômetros de distância. Nataly Helen Martins Pereira atraiu a jovem com a promessa de doação de roupas para o bebê.

Na noite do mesmo dia, Nataly e o marido, Christian Albino Cebalho de Arruda, foram presos em flagrante ao tentarem registrar uma recém-nascida em um hospital de Cuiabá, alegando que o parto havia ocorrido em casa. Porém, exames médicos apontaram que a mulher não apresentava sinais de puerpério. Testes de DNA ainda devem confirmar se a criança encontrada com os suspeitos é filha da vítima.

O corpo de Emelly foi encontrado na manhã da quinta-feira, 13, enterrado no quintal da residência onde ocorreu o crime, onde foi deixada pelo motorista de aplicativo no dia anterior.

Além do casal, mais dois suspeitos foram presos. Porém, durante depoimentos, Nataly assumiu para si toda a autoria do crime, desde o momento que atraiu a adolescente até a execução, retirada da criança do ventre de Emelly e, por fim, o momento que a enterrou no próprio quintal.

O caso segue investigado pela Polícia Civil.

search