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Judiciário Terça-feira, 23 de Julho de 2024, 11:23 - A | A

Terça-feira, 23 de Julho de 2024, 11h:23 - A | A

CASO ZAMPIERI

Juiz nega prisão domiciliar para coronel suspeito de financiar execução de advogado

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

O juiz da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Alexandre Martins Ferreira, negou a prisão domiciliar para o coronel reformado do Exército Brasileiro, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, preso há sete meses no 44º Batalhão de Infantaria Motorizada. Na decisão, o juiz diz que Caçadini não conseguiu provar que sua saúde estava debilitada o suficiente para que ele ficasse em prisão domiciliar. A decisão foi proferida nesta manhã de terça-feira, 23 de julho.

“No presente caso, tal comprovação não se fez presente. Após a análise dos documentos apresentados pela defesa, verifica-se que, embora tenha sido juntado um vasto conjunto documental, não foi demonstrado que o acusado esteja acometido de câncer de próstata ou que sua condição de saúde configure extrema debilidade, constatando-se apenas um problema no joelho, para o qual o médico prescreveu cirurgia eletiva”, diz trecho da decisão

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Dos documentos apresentados pela defesa estão o laudo psiquiátrico, parecer fisioterapêutico, aluguel de cadeira de rodas, indicação de osteoporose, crise de rins, entre outros.

“Além disso, conforme a documentação apresentada pela própria defesa, a administração do estabelecimento prisional atende prontamente às demandas médicas sempre que solicitado e necessário. O documento de ID 162496957, assinado pelo comandante do 44º Batalhão de Infantaria Motorizado – Tenente-Coronel Luís Fernando Tavares Ferreira, demonstra claramente essa prontidão. Conforme destacado no quadro abaixo, não foi constatada nenhuma anormalidade, e o réu foi liberado sem nenhuma prescrição médica”, diz trecho da decisão.

Caçadini, que tem 68 anos, segue preso como um dos supostos envolvidos na morte do advogado Roberto Zampieri, executado com onze tiros no dia 5 de dezembro de 2023. Além de Caçadini, estão presos o atirador Antônio Gomes da Silva e o instrutor de tiro Hedilerson Fialho Martins Barbosa, apontado como o dono da arma que matou Zampieri.

Os três envolvidos passaram por uma audiência nesta segunda-feira e você pode conferir os detalhes aqui.

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