O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira negou o pedido de habeas corpus de Jocilene Barreiro dos Santos. Ela e o filho, Wanderlei Barreiro da Silva, foram apontados como os mandates da morte do empresário Gersino Rosa dos Santos, conhecido como 'Nenê Games', no Shopping Popular. A defesa alegou que Joceline não participou de nenhuma forma do delito e possui uma saúde frágil. Entretanto, o juiz negou por Jocilene ser cigana, sem local fixo, colocando em risco a aplicação da pena. A decisão é desta sexta-feira, 26.
“Diante do exposto, estando presentes a materialidade delitiva, os indícios de autoria e o perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado, bem como diante da necessidade de resguardar a ordem pública, conforme fundamentado acima, indefiro o pedido de revogação e mantenho a prisão preventiva de Jocilene Barreiro da Silva”, decidiu.
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A defesa pediu a liberdade de Jocilene durante a audiência de instrução que ocorreu no Fórum de Cuiabá, na tarde desta sexta-feira, 26.
O magistrado negou o pedido e explicou que a forma com que Jocilene leva a vida prejudica a aplicação da lei e a revogação da prisão preventiva para uma prisão domiciliar.
“Em manifestação o Parquet pugna pelo indeferimento do pedido de revogação da prisão preventiva, mantendo-se a custódia cautelar, pelo fato da implicada se identificar como uma cigana, cujo não reside endereço fixo, colocando em risco a aplicação da lei penal”, explicou.
CASO DE VINGANÇA
Girlei Silva da Silva, de 31 anos, foi morto com vários tiros na noite do dia 09 de outubro de 2023, no bairro Jardim Santa Laura, em Cuiabá. Girlei chegou a ser levado ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), mas não resistiu aos ferimentos e morreu. À época, a família ficou muito revoltada e precisou ser retirada do hospital.
Catorze dias após a morte de Girlei, Sílvio chega a Cuiabá, com a missão de executar o suposto assassino de Girlei. Jocilene e Wanderlei pertencem a uma família de ciganos e possuem o hábito de viajar e foi em uma dessas viagens, que conheceu Sílvio, em Uberlândia.
Após o crime, o assassino fugiu de volta à sua terra natal, Uberlândia (MG) e a família dos mandantes, pouco tempo depois, saiu de Cuiabá e foi para Campo Grande.