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Judiciário Sexta-feira, 26 de Julho de 2024, 18:07 - A | A

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FAMÍLIA CEIFADORA

Juiz mantém prisão de mãe e filho por assassinato de dois em MT

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

O juiz João Zibordi Lara, da 2ª Vara de Peixoto de Azevedo, manteve a prisão preventiva de Inês Gemilaki e Bruno Gemilaki Dal Poz, mãe e filho autores da tentativa de chacina em Peixoto de Azevedo (800 km de Cuiabá). Além dos dois, Eder Gonçalves Rodrigues, cunhado de Inês, também teve a prisão mantida. A decisão foi tomada na reavaliação obrigatória da prisão preventiva, devido à soma de 90 dias de prisão preventiva.  O magistrado destacou a brutalidade e a frieza do crime. A decisão é desta quinta-feira, 25.

“No caso em apreço, o decreto preventivo em face dos réus deverá se dar pela garantia da ordem pública, especialmente pelo cometimento de crimes com elevado grau de reprovabilidade e brutalidade e pela frieza de sua autoria, na medida que a infração foi praticada em momento de descontração das vítimas, na presença de várias pessoas, justificando, por si só, a custódia antecipada dos suspeitos”, justificou.

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Lara explicou que não houve qualquer mudança nos fatos desde o decreto da prisão do trio. Isto porque, há provas o suficiente da autoria do crime, como os vídeos do circuito de segurança e a confecção do boletim de ocorrência.

Além disso, o juiz ordenou que as autoridades apresentem os laudos periciais dos exames balísticos e necropapiloscópico em até 10 dias na delegacia do município.

SOBRE O CRIME

O duplo homicídio, que vitimou Pilson Pereira da Silva, de 80 anos, e Rui Luiz Bolgo, de 68 anos, ocorreu durante um almoço no domingo, 21 de abril, em uma residência no bairro Alvorada em Peixoto de Azevedo.

Na ocasião, três pessoas armadas (Inês, Bruno e Eder) invadiram a confraternização e efetuaram vários disparos de arma de fogo, atingido três vítimas, sendo que duas delas não resistiram aos ferimentos e foram a óbito no local. A terceira vítima, um padre da cidade, foi socorrida e conseguiu sobreviver aos ferimentos

As investigações apontam que o crime na verdade tinha como alvo o dono da residência, Enerci Afonso Lavall, conhecido como "Polaco", onde ocorria a confraternização, que teria feito ameaças públicas contra os investigados, em razão de um processo referente a um contrato de aluguel.

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