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Judiciário Sábado, 13 de Julho de 2024, 11:10 - A | A

Sábado, 13 de Julho de 2024, 11h:10 - A | A

NÃO APRESENTOU ADVOGADO

Homem que usou empresa para esquema de pirâmide usará Defensoria Pública

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

O juiz João Filho de Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, nomeou a Defensoria Pública para defender Agnaldo Bergamin de Jesus. Ele foi alvo da “Operação Easy Money” por suspeita de captar clientes para participar de um esquema de pirâmide e lavar dinheiro. A organização criminosa fez 40 mil vítimas em todo o Brasil.

“Considerando que o acusado Agnaldo Bergamin de Jesus até o momento não constituiu advogado nos autos, apesar de devidamente citado e intimado, vista a Defensoria Pública para apresentar resposta à acusação em seu favor”, disse.

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Ele e outras nove pessoas foram denunciados pelo Ministério Público do Estado (MPMT) pelo esquema fraudulento de pirâmide financeira. Eles utilizavam a empresa de Agnaldo, Bentley Investimentos e outras, para disfarçar e oferecer serviços de aplicação financeira.

As empresas utilizadas tinham sede em Rondonópolis (245 km de Cuiabá) e prometiam um retorno financeiro de até 43,33% ao mês com a captação de novos membros.

Além Agnaldo, sua esposa, Vanessa Fernandes Dutra, “diretora financeira”; Renato Evangelista dos Santos, Aline Lima Malta Evangelista, Vinicius da Silva Siqueira, Priscila Dhane Pereira de Oliveira e Mateus Pedro Ceccato, responsáveis por captar clientes nas redes sociais, também se tornaram réus.

Os outros três denunciados são Eduardo Alves Lopes, apontado por levantar o dinheiro para a organização; Danilo Cerqueira dos Santos, apontado por lavar e distribuir o dinheiro do grupo; e o policial militar Éder de Melo Gonçalves, morador do Paraná.

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