A irmã do empresário e lutador de jiu-jitsu Toni Flor, Viviane Aparecida Silva Flor, disse que se sentiu apunhalada pelas costas por Ana Claudia Flor, ré confessa e mandante da morte do esposo. Em depoimento nesta segunda-feira (17), Viviane disse que não acreditava que Ana Claudia era a mandante devido a tudo que aconteceu após a morte de Toni.
Durante as investigações, Ana Claudia fez carreatas, procurou acompanhar de perto o trabalho policial e esteve junto à família da vítima, além de ter sido uma boa mãe. Segundo Viviane, ela só acreditou que Ana Claudia era a mandante quando a mulher confessou em juízo que mandou matar o marido. A confissão ocorreu durante a audiência de instrução.
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Ainda segundo Viviane, ela e Ana até chegaram a processar um médico por erro durante o atendimento de Toni, pois não viram que o intestino de Toni havia sido perfurado. Também buscaram juntas o prontuário médico, além de ‘correrem’ atrás de benefício social para as três crianças.
A irmã de Toni também classificou como absurda acusação de que Toni teria corrido atrás da filha mais velha armado.
“Para mim, foi uma apunhalada nas costas, porque eu jamais... Porque assim, não por mim, não pela minha mãe, não por ele [Toni], pelas filhas”, afirmou Viviane.
“As crianças ficaram todas revoltadas, falaram que ‘tomara que tenha pena de morte, porque eu quero que quem fez isso com meu pai pague da mesma forma’. E depois ela vir com uma conversa fiada, que tentou matar a filha, que correu atrás da filha com uma arma, manipular uma criança [...] Ela só tem amor por ela mesma, não pensa nem nas próprias filhas”, disse.
O julgamento ainda está acontecendo. A indignação de Viviane também tem como motivo o fato de ela ter se posicionado contra a própria mãe, Leonice da Silva Flor, que desconfiava que Ana era a mandante logo após o assassinato.
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