A presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Clarice Claudino da Silva, concedeu o pagamento de pensão temporária à filha da servidora do TJ, Thays Machado. O ato assinado pela desembargadora foi publicado no Diário Oficial da Justiça que circulou na segunda-feira, 6 de fevereiro.
A filha irá receber 60% do último salário recebido pela mãe até completar 21 anos.
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Thays era técnica judiciário e estava lotada na Comarca de Várzea Grande e recebia o salário de R$ 8,4 mil. Ela foi assassinada a tiros pelo ex, o empresário Carlos Alberto Bezerra Gomes, no dia 18 de janeiro.
Além dela, também foi assassinado seu namorado, William César Moreno, de 30 anos, em frente de um edifício residencial no bairro Alvorada, em Cuiabá.
Segundo a Polícia Civil, o casal foi até o edifício Solar Monet, onde mora a mãe de Thays, para deixar o carro na garagem. Ao sair na portaria para aguardar a chegada do veículo de transporte por aplicativo, eles foram surpreendidos pelo acusado.
Na última semana, a justiça aceitou a denúncia contra o empresário, com isso, ele se tornou réu na Justiça pelo duplo homicídio.
O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) denunciou Carlos Bezerra por homicídio quadruplamente qualificado contra Thays e triplamente qualificado contra o companheiro dela, Willian César Moreno.
As qualitativas do homicídio são por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa das vítimas, em ambos os casos. Já no caso de Thays, há ainda a acusação de feminicídio.
O documento, assinado pelo promotor de Justiça, Jaime Romaquelli, destaca que Carlos agiu sozinho para alcançar seu resultado: matar o casal. O promotor ainda pontua que o acusado cometeu o crime por motivo torpe e agiu de forma cruel e covarde.
