A Justiça de Mato Grosso acatou o pedido de Renato Cardoso Lima Scheffer, filho de Eraí Maggi Scheffer, para saber o tamanho dos bens do empresário. A justiça determinou 60 dias para que o relatório de bens fosse concluído. Renato entrou com a ação acusando o pai de ter antecipado a herança aos outros filhos em segredo.
Apesar de Renato ter incluído na ação os irmãos Kleverson, Kleidimara e Antônio, e a esposa de Eraí, Marilene, a justiça não permitiu que os bens deles fossem identificados, porém deterinou que o empresário inclua no relatório todos os bens que foram doados a eles.
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Com isso, os filhos e a esposa do “Rei da soja” estão no processo apenas como interessados, já o Grupo Bom Futuro e a holding EMK2a foram excluídos da ação judicial.
Entenda
O “rei da soja”, Eraí Maggi Scheffer, está sendo processado por Renato Cardoso Lima Scheffer, de 33 anos, no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Eraí teria tido um relacionamento extraconjugal com a cozinheira da família e, desta relação, surgiu Renato. A ação cobra uma perícia contábil, econômica e financeira para expor a evolução patrimonial de Eraí. A herança do grupo Bom Futuro e da holding EMK2A estão avaliadas em R$ 2,7 bilhões.
Hoje Renato trabalha como motorista de ônibus em Nova Olímpia. No processo, ele afirma que foi abandonado pelo pai ao longo da vida. O caso entre a cozinheira e Eraí teria acontecido em 1989. À época, o Rei da Soja já era pai de Kleverson, Kleidimara e Antônio.
Leia mais sobre o caso no Metrópoles.