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Judiciário Quinta-feira, 12 de Setembro de 2024, 15:27 - A | A

Quinta-feira, 12 de Setembro de 2024, 15h:27 - A | A

CASO ZAMPIERI

Envolvido na morte de advogado pede liberdade após mãe falecer, mas juíza nega

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

A juíza Anna Paula Gomes De Freitas, da 12ª Vara Criminal, negou o pedido de relaxamento de pena da defesa de Hedilerson Fialho Martins Barbosa e manteve sua prisão. Hedilerson, que perdeu a mãe há alguns dias, pediu que a prisão preventiva imposta a ele fosse convertida por medidas cautelares alternativas por “questões humanitárias”.

Na decisão, Anna diz que a situação vivida por Hedilerson não permite o relaxamento da prisão e, além disso, não há amparo legal para atender o pedido da defesa de Hedilerson.

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“De outro lado, com relação ao réu Hedilerson, lamentável a situação de um ser humano que perde a mãe, aquele ser a quem somos ligados desde quando somos gerados até o último momento de nossas vidas. Pensa-se que, seja uma das maiores dores que um ser humano pode passar nessa vida é a perda de sua mãe, porém, não obstante essa Magistrada se compadeça da dor por ele passada, tal situação não permite e não encontra amparo legal para a revogação da prisão preventiva para “fins humanitários”, diz trecho da decisão.

Além disso, Anna afirmou que desde a sua última decisão, não houve mudança significativa dos fatos que permitisse o relaxamento da prisão.

CASO ZAMPIERI

Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na capital. A vítima estava em uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo. O executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Respondem pelo crime o executor, Antônio Gomes da Silva. Hedilerson Fialho Martins Barbosa, instrutor de tiro, apontado como intermediário do crime, sendo responsável por contratar o executor e entregar a arma de fogo. Coronel do Exército, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, acusado de ser o financiador do crime. E o suposto mandante, Aníbal Manoel Laurindo.

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