Réu por ter assassinado um empresário e um vendedor do antigo Shopping Popular, o jovem Silvio Júnior Peixoto, de 26 anos, pediu a revogação da sua prisão preventiva e a conversão para medidas cautelares. Silvio Júnior é o executor do empresário Gersino Rosa dos Santos, conhecido como 'Nenê Games', e do trabalhador Cleyton Oliveira de Souza Paulino. As execuções, ocorridas em 23 de novembro de 2023 teriam sido ordenadas por Jocilene Barreiro da Silva e Wanderlei Barreiro da Silva, mãe e filho, como uma suposta vingança contra Nenê.
O pedido da defesa, encaminhado à Justiça nesta quarta-feira (7), alega que já foram realizadas audiências de instrução e julgamento. Por isso, não haveria motivo para manter o réu na cadeia.
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“Aguardando apenas a juntada de documentos que devem ser enviados pela autoridade policial para determinar o fim da instrução criminal e apresentação de alegações finais pelas partes. Partindo do fundamento que todos os elementos de informação e provas, já se encontram produzidas, tendo sido ouvidos em juízo o requerente e os corréus, não assiste razão para que a segregação, que é sempre medida de exceção permaneça, sendo possível a sua substituição por medidas cautelares diversas constante no art. 319 do CPP”.
O pedido da defesa ainda não foi analisado e Sílvio segue na Penitenciária Central do Estado (PCE).
Além do que foi dito anteriormente, o pedido da defesa também aponta que a Polícia Civil não obedeceu ao prazo estipulado pela Justiça para responder os requerimentos ministeriais e que a prisão preventiva estaria se transformando em antecipação de pena.
“O excesso de prazo na formação da culpa se faz presente no caso em tela, já que o requerente se encontra preso desde março deste ano de modo que sua liberdade ou substituição da prisão preventiva por medidas diversas é necessária”, diz outro trecho do pedido.
Durante a audiência de instrução, Sílvio alegou que não queria matar o empresário e a vítima e só fez isso por pressão de Wanderlei.
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