A mãe do lutador de jiu-jitsu e empresário Toni Flor, Leonice da Silva Flor, foi a segunda testemunha a depor no julgamento de Ana Claudia Flor, ré confessa no assassinato de seu esposo, cometido em agosto de 2020. Em depoimento, Leonice disse que chegou a conviver com Ana Claudia cerca de um ano após o crime, mesmo tendo certeza de que a nora seria a mandante do assassinato.
Leonice disse ter desconfiado da nora logo após o assassinato, chegando a afirmar para amigos e familiares que ela que seria a mandante. Em depoimento, Leonice disse que foi reprimida por algumas pessoas, inclusive por sua filha, que diziam para não fazer julgamentos sem provas.
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"Eu não vou falar nada porque eu não posso julgar, mas eu vou guardar isso no coração pra sempre, que foi ela que mandou. E ela ficou um ano convivendo comigo dentro de casa, chorando, chorando junto comigo e eu sabendo que era ela", disse Leonice, que preferiu guardar suas desconfianças para si.
Leonice também disse que tinha combinado com a nora para que as duas fossem acompanhar a prisão de Igor Espinosa, o responsável por disparar cinco tiros contra Toni. As duas iriam questionar o assassino, levantando a cabeça dele para perguntar quem teria mandado. Entretanto, segundo Leonice, Ana Claudia não quis fazer isso e preferiu se manter distante.
A mãe de Toni ainda relatou que o casal brigava às vezes, Toni saía de casa quando isso acontecia e procurava se hospedar em um hotel. Toni e Ana Cláudia eram casados há 15 anos, dos quais o casal passou 7 anos morando na casa de Leonice. O relacionamento resultou em três filhas, que hoje estão sob cuidados da avó materna.
"Brigava, mas no outro dia estava tudo bem", relatou, afirmando que nunca viu agressões físicas entre o casal.
