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Judiciário Sexta-feira, 21 de Junho de 2024, 13:03 - A | A

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CASO THAYS MACHADO

Carlinhos Bezerra é transferido para PCE por falta de equipe médica em cadeia de VG

Da Redação

Redação | Estadão Mato Grosso

O assassino confesso da ex-namorada Thays Machado, Carlos Alberto Gomes Bezerra, foi transferido da penitenciária Ahamenon Lemon Dantas, em Várzea Grande, para a Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. A decisão é da juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa, da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Cuiabá, nesta sexta-feira, 21. Carlos está preso desde o dia do duplo assassinato, em 18 de janeiro de 2023.

Na decisão, a juíza acatou o pedido do Ministério Público do Estado (MPMT) de transferir o assassino com a justificativa de que na penitenciária de Várzea Grande não há equipe médica para dar assistência ao réu. Isto porque, Carlinhos possui problemas de saúde como diabetes e hipertensão. 

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No último dia 29 de abril, Carlos Bezerra foi denunciado por familiares de outros presos por ter regalias na cadeia. O pai dele, ex-deputado federal Carlos Bezerra (MDB), foi flagrado entrando na cela com sacolas sem passar, supostamente, pela revista obrigatória.

Ainda denunciaram que a mãe e o pai do assassino tinham a liberdade de visitar o filho em qualquer dia.

Veja denuncia completa aqui.

O CASO
No dia 18 de janeiro de 2023, Carlos Alberto Gomes Bezerra, o “Carlinhos”, matou Thays Machado e William César Moreno em frente ao edifício Solar Monet, em Cuiabá. As vítimas estavam aguardando um carro de aplicativo quando foram atacadas pelo acusado, que atirou de dentro de seu carro.

Thays era sua ex-companheira e William seria o novo namorado dela. A investigação revelou que Carlinhos Bezerra já estava perseguindo as vítimas desde cedo naquele dia.

O atirador fugiu no mesmo carro usado para cometer o crime. Ele foi localizado horas depois em uma fazenda da família em Campo Verde, a mais de 140 quilômetros do local do crime.

Preso em flagrante, Carlos confessou a autoria do crime, mas se recusou a dar detalhes. Ele afirmou que sofria de neuropatia diabética e, por isso, passava por uma ‘descompensa emocional’.

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