O São Paulo se sentiu em casa no Maracanã e deu um importante passo rumo ao título inédito da Copa do Brasil. Neste domingo, o tricolor paulista teve grande atuação e abriu vantagem no jogo de ida da decisão após vencer o Flamengo por 1 a 0, com gol marcado por Jonathan Calleri. Pelo nível de atuação, fica a impressão de que o placar poderia ser até mais largo para a equipe do Morumbi. A partida também marcou mais uma péssima atuação do rubro-negro carioca, com direito a protestos contra o time, uma possível lesão de Gabigol, xingamentos à diretoria e muita irritação do técnico Jorge Sampaoli.
Com a vitória por 1 a 0 nesta partida de ida da final, o São Paulo pode até empatar na volta, no próximo dia 24, no Morumbi, que conquistará o seu primeiro título de Copa do Brasil na História. Já o Flamengo precisa vencer por dois gols de diferença para faturar o pentacampeonato da competição, ou devolver a diferença de um gol para levar para os pênaltis.
Destempero de Sampaoli
A derrota do Flamengo aumenta ainda mais a pressão sobre o técnico Jorge Sampaoli. Além disso, os acontecimentos neste jogo de ida da decisão pioraram a situação. Primeiramente, o argentino deixou o campo de jogo antes mesmo do final do primeiro tempo. Depois, foi flagrado chutando uma grade de produção do túnel do Maracanã após o apito final.
Renda recorde (e com vaias)
A primeira partida da final da Copa do Brasil entre Flamengo e São Paulo registrou a maior renda bruta da história entre clubes no Brasil: R$ 26.343.300 milhões. Os 60.390 pagantes (67.350 presentes) tiveram que desembolsar uma grana para assistir à vitória do São Paulo, por 1 a 0, no Maracanã. Os ingressos foram vendidos com preços variando entre R$ 400 e R$ 4.500 para o público em geral, o que virou motivo de vaias.
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Como foi o primeiro tempo?
Apesar da bela festa da torcida rubro-negra, a pressão foi toda do São Paulo nos primeiros 45 minutos. O placar foi de 1 a 0, com gol marcado por Jonathan Calleri, mas a vantagem poderia ter sido ainda maior.
Bem postado e melhor em campo, o São Paulo teve três chances claras — além do gol marcado — para marcar. Mas parou no goleiro Matheus Cunha e na falta de capricho de seus ataques. Alisson dominou o meio-campo e Lucas Moura estava muito bem nas arrancadas.
Já o Flamengo estava totalmente desorganizado. A única chance de perigo foi numa boa jogada entre Gerson e Bruno Henrique, que sequer terminou em finalização. Aliás, o rubro-negro sequer chutou a gol nos primeiros 45 minutos.
Como foi o segundo tempo?
Na segunda etapa, o Flamengo subiu de produção, mas isso não significa que chegou a ser perigoso. A entrada de Everton Ribeiro mudou a forma da equipe rubro-negro se posicionar em campo, mas o goleiro Rafael pouco foi exigido durante a segunda etapa.
O São Paulo sentiu a parte física, cansou no segundo tempo e apostou numa estratégia mais defensiva. Foi muito eficiente no que se propôs e amarrou o jogo de forma muito efetiva. Se tivesse fôlego para arriscar mais contra-ataques, dificilmente não teria ampliado o placar.
Do lado do Flamengo, a preocupação fica por conta de Gabigol, que substituído aparentando ter sentido uma lesão. Pedro e Bruno Henrique tentaram chamar a responsabilidade, mas pouco conseguiram assustar. No fim, o rubro-negro foi chamado de "time sem vergonha".