A União das Torcidas Organizadas do Flamengo informou na manhã desta segunda-feira, 24 de julho, que apresentou denúncia ao Ministério Público Estadual (MP-MT) e à Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) devido aos preços cobrados pelos ingressos para o jogo contra o Cuiabá. A partida está marcada para o dia 6 de agosto, na Arena Pantanal.
Em nota, o grupo argumenta que o regulamento da competição da CBF estipula que os valores de ingressos para as torcidas de clubes visitantes devem ser iguais aos cobrados para as torcidas locais.
“Dito isso deixamos aqui a nossa indignação e informamos que já entramos com uma representação junto ao Ministério Público, Decon onde demos entrada no BO N° 2023.205472 e Procon para que seja cumprido o regulamento”, diz trecho da nota.
Os ingressos para o jogo contra o Flamengo sofreram aumento expressivo. O ticket mais barato para a torcida rubro-negra, no setor Norte Superior (atrás do gol), custa R$ 125 (meia-entrada) ou R$ 250, para quem não tem direito ao benefício. Já no setor Norte Inferior, os ingressos custam R$ 150 (meia) e R$ 300 (inteira).
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Por outro lado, os torcedores do Cuiabá poderão pagar R$ 25 (meia), ou R$ 50 (inteira), para assistir ao jogo no setor Sul Superior (também atrás do gol). Para o setor Sul Inferior, o preço do ingresso é R$ 75 (meia) e R$ 150 (inteira), metade do valor cobrado para a torcida do Flamengo.
Confira a nota na íntegra:
A união das Torcidas Organizadas do Flamengo em MT vem por meio deste deixar nossa indignação ao que se refere sobre valores de ingressos cobrados pelo Cuiabá EC para o jogo Cuiabá X Flamengo que será realizado na Arena Pantanal em 06/08/2023 partida válida pelo Campeonato Brasileiro.
Ciente do regulamento da Competição da CBF onde no Capítulo 7, Artigo 97 Inciso 4° cita:
“Os preços dos ingressos para a torcida visitante deverão ter necessariamente, nos respectivos setores do estádio ou equivalente, os mesmos valores dos ingressos cobrados para torcida local, observadas eventuais disposições contidas nos REC’s ou emitidas pela CBF”.
Dito isso deixamos aqui a nossa indignação e informamos que já entramos com uma representação junto ao Ministério Público, Decon onde demos entrada no BO N° 2023.205472 e Procon para que seja cumprido o regulamento.
