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Eleições 2024 Segunda-feira, 28 de Outubro de 2024, 15:55 - A | A

Segunda-feira, 28 de Outubro de 2024, 15h:55 - A | A

CRIME ELEITORAL

Sargento da PM tira fotos durante votação e é levado para a PF

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

Tarley Carvalho

Editor-adjunto

O sargento da Polícia Militar Laudicério Machado, presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia e Bombeiros (ACS), foi levado à Polícia Federal após causar uma confusão na Escola Municipal Ranulpho Paes de Barros, no bairro Santa Isabel, em Cuiabá. Durante a votação, neste domingo, 27, o sargento foi acusa de registrar imagens da urna eletrônica, o que é crime eleitoral.

Ao ser flagrado fazendo os registros, ele foi repreendido pelos trabalhadores convocados pela Justiça Eleitoral. Segundo o boletim de ocorrência, o sargento foi cercado por fiscais do Partido dos Trabalhadores (PT), sendo um deles o prefeito de Rondonópolis, Zé do Pátio (PSB).

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À reportagem, Laudicério explicou que não foi registrou nenhuma imagem da urna eletrônica e que só mexeu no aparelho após sair da cabine de votação. Ele teria pegado o celular para pedir que alguém registrasse uma fotografia dele na sala, como é comum entre agentes políticos e que não há vedação pela lei.

A confusão teria iniciado neste momento, quando uma mesária teria o repreendido, o acusando de ter fotografado a votação. A mulher teria exigido que ele abrisse sua galeria para comprovar que não havia registrado imagens, o que foi prontamente recusado pelo militar, já que não há previsão legal para isso.

Para o policial, a mulher teria apresentado esse tipo de atitude por apoiar o candidato adversário, uma vez que ele estava de folga e usava um adesivo do candidato Abilio em sua camiseta. O militar entrou em contato com a assessoria jurídica do PL e foi orientado a registrar o caso para as devidas providências.

"Eu não posso me calar, eu que tanto luto todos os dias pelos direitos dos meu associados, não posso me calar na tentativa de cerceamento dos meus direitos enquanto cidadão", afirmou.

Após a confusão, Laudicério e a mesária foram conduzidos ao Cisc e posteriormente à sede da Polícia Federal para registro do boletim de ocorrência.

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