O candidato derrotado na eleição para prefeito, vereador Abílio (Podemos), disse durante sessão virtual da Câmara Municipal de Cuiabá, na manhã desta terça-feira (1º), que só perdeu a eleição porque 21% dos eleitores cuiabanos não gostam dele e por isso votaram em Emanuel Pinheiro (MDB), que foi reeleito.
O vereador começou agradecendo os 129.777 votos que obteve e disse que lutou de forma correta e não utilizou os mesmos métodos e experiência do adversário no segundo turno. Com a derrota, Abílio foi o primeiro candidato a prefeito da história a vencer o primeiro turno e ser derrotado no segundo.
“Não é importante analisar como uma vitória e sim uma sobrevida, porque 30% pode ter apoiado o atual prefeito, mas 21% votou nele porque não gostava do Abílio, não porque o prefeito teria todo esse crédito. Então não vá sonhando ou acreditando que 51% está ao lado do paletó. O importante é que o novo prefeito entenda os recados das urnas, na próxima não volta e, na próxima, a turma dele nem vem. 70% da população não aceita e não engoliu o paletó”, disse o vereador que tem mandato somente até o próximo dia 31 de dezembro.
Ainda em sua fala, Abílio citou que parte do seu objetivo foi alcançado com a renovação dos parlamentares na Câmara Municipal, e disse que a política é um resultado de trabalhos, na qual, nem sempre ganha aquilo que mais se deseja no momento.
Abílio citou os vereadores eleitos que na visão dele farão um combate e oposição ao prefeito reeleito com 135.871 votos, o que representou 51,15% nas urnas.
O vereador ainda criticou eleitores que votaram em Emanuel Pinheiro, dizendo que estes são contra seu posicionamento forte, mas não ligam para um suposto caso de corrupção.
“Infelizmente existem pessoas que votaram nele (Emanuel), infelizmente existem pessoas que ignoraram os escândalos de corrupção. Infelizmente existem pessoas que o posicionamento da fala do Abílio é mais importante que os escândalos de corrupção. Os escândalos podem ser até tolerados por algumas pessoas, mas o posicionamento duro não, então a população acabou escolhendo que Emanuel retornasse ao poder”, pontuou Abílio.
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