Com a terceira queda consecutiva, a cesta básica na capital mato-grossense atingiu um custo médio de R$ 806,48 na segunda semana de dezembro. A retração observada nesta semana foi de 0,28% sobre a anterior e já chega a 1,63% no período verificado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT). A sequência de retração também diminuiu a diferença observada no comparativo anual em 7,31%, quando o mantimento apresentava um custo médio de R$ 751,52.
O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, reforçou que os consecutivos recuos nos preços do mantimento podem contribuir para o aumento no consumo de alimentos.
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“A terceira queda consecutiva na cesta básica pode favorecer o consumo nas festas de fim de ano”. No entanto, o presidente destacou, ainda, a preocupação com outros produtos considerados essenciais para o consumo das famílias.
“Mesmo com o recuo da cesta, o preço do quilo da carne continua a subir, atingindo maior valor da série histórica do IPF-MT, de R$ 45,01. Também estamos observando o aumento no custo do café, que desde o início do ano está quase 40% mais caro. Tal situação pode influenciar diretamente o consumo das famílias não somente na capital, mas em todo estado nas festas de fim de ano”, completou.
Com a quarta queda consecutiva no seu preço, a batata atingiu na segunda semana de dezembro um custo médio 5,86/kg, o menor valor registrado no ano de 2024, segundo apuração do IPF-MT. A variação semanal para menos, de 7,12%, pode estar associada à produtividade acima da média, aumentando a oferta do tubérculo.
A banana também apresentou queda de preço na semana, chegando a R$ 9,79/kg. A variação observada foi de 2,88% para menos em relação à semana passada. Segundo análise do instituto da Fecomércio-MT, a disponibilidade do fruto nos mercados da capital pode estar associada a redução no seu custo.
Já o tomate voltou a subir o seu preço após uma sequência de quatro recuos consecutivos, chegando a R$ 5,14/kg. Este aumento pode estar atrelado ao período de chuva e o fim do período de safra, reduzindo a oferta do produto.
Wenceslau Júnior concluiu que “apesar das consecutivas variações para menos da cesta básica na capital, o valor ainda superior aos R$ 800,00 pode impactar negativamente no consumo por parte das famílias, principalmente nesta época do ano”.