Motoristas de Cuiabá sentiram nesta sexta-feira, 24 de janeiro, o peso do aumento repentino de quase 40 centavos no litro do etanol nos postos de combustíveis. Em alguns postos, até o litro do diesel sofreu aumento repentino de 50 centavos, apesar de não ter havido reajuste nas refinarias.
Até quarta-feira, a maioria dos postos da região central de Cuiabá vendia o litro do etanol na faixa de R$ 3,89. A pesquisa semanal de preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP) aponta que o preço médio na capital na semana anterior, encerrada em 18 de janeiro, era de R$ 3,94 por litro, variando de R$ 3,79 nos postos mais baratos para R$ 3,99 nas revendas mais caras.
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Já na manhã desta sexta, vários postos anunciavam o preço novo do litro, quase 40 centavos mais caro, entre R$ 4,20 e 4,29. Alguns poucos postos ainda exibiam o preço antigo, de R$ 3,85.
Outro combustível que disparou de um dia para o outro foi o diesel. O derivado de petróleo era vendido na faixa de R$ 5,85 até quarta-feira, mas amanheceu nesta sexta sendo comercializado por R$ 6,37. Porém, a tabela de preços da Petrobras indica que o preço do diesel não tem alteração desde dezembro de 2023. O preço metro cúbico, equivalente a mil litros, é de R$ 3.701,40 em Rondonópolis.
A gasolina também sofreu reajuste repentino nos postos. O combustível era comercializado por R$ 5,99 até a noite de quinta-feira, 23, mas amanheceu nesta sexta sendo vendido por R$ 6,19, chegando a R$ 6,39 em alguns postos. Também não houve reajuste de preço nas refinarias para justificar o aumento expressivo.
Já no caso do etanol, houve um reajuste nas usinas, mas em nível muito abaixo do que foi registrado nos postos. Conforme o monitor de mercado da Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP), as usinas de Mato Grosso venderam o metro cúbico do biocombustível, equivalente a mil litros, por R$ 3.267,19. Isso representa um aumento de cerca de 30 reais em relação ao preço da semana anterior, quando era comercializado por R$ 3.236,64. Isso representa apenas 3 centavos por litro, quase 15 vezes menos do que o reajuste percebido nas bombas.