O presidente do Shopping Popular, Misael Galvão, explicou na tarde desta segunda-feira, 15, que o prédio não havia seguro, pois nunca pensou em fazer um seguro apenas para a estrutura. Isto porque, ele queria um seguro que cobrisse todas as 600 bancas. O Shopping Popular foi consumido pelas chamas na madrugada desta segunda-feira, 15.
“Nunca pensei num seguro de parede, de construção. Eu sempre pensei num seguro que atingisse os 600 pais de família, todas as lojas e eu junto com a nossa diretoria, nós fizemos vários orçamentos nesse sentido, mas nenhuma seguradora quis cobrir esse seguro”, disse.
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E por causa do seguro que não queria cobrir os empresários, Misael disse que então “não servia”. Ele explicou que não sabe o motivo das seguradoras não quererem aceitar o contrato.
Ao ser questionado se a falta de cupons fiscais das mercadorias dos empresários seriam o impedimento para a seguro, Misael afirmou que todos os produtos dos associados são legalizados.
“Todos os pais de família, todos os associados têm CNPJ, tem tudo, tudo legalizado. Então, na verdade, eu não encontrei uma seguradora, eu fiz vários orçamentos, nenhuma seguradora que cobrisse todas as empresas do shopping popular”, disse.
Galvão voltou a criticar a falta de equipamentos dos Corpo de Bombeiros, e contou que se a corporação tivesse mais carros e equipamentos eles teriam conseguido salvar alguma coisa.
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