O uso de máscara facial em ambientes fechados deverá passar a ser facultativo a partir desta semana em Cuiabá. Um novo decreto regulamentando a flexibilização deverá ser publicado entre esta quarta e quinta, 23 e 24 de março, respectivamente, pelo prefeito interino José Roberto Stopa (PV). As informações são do prefeito licenciado Emanuel Pinheiro (MDB), em sua live semanal desta terça.
O prefeito adiantou que a máscara deverá continuar sendo obrigatória em algumas situações. Ele cita a manutenção da obrigatoriedade em escolas para crianças abaixo dos 11 anos de idade, idosos, pessoas imunossuprimidas e aqueles que não tomaram a vacina contra a covid-19.
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O público mencionado por Pinheiro é mais vulnerável à agressividade do novo coronavírus e está mais sujeita às formas graves da doença. Mesmo com a vacinação avançando, o estado ainda registra mortes pelo vírus, sendo a maioria de suas vítimas pessoas idosas, que já completaram o esquema vacinal. Mesmo assim, os números diários mostram a efetividade da vacina na redução dos casos graves e óbitos.
As crianças, por sua vez, ainda estão em processo de completar o esquema vacinal, composto por duas doses do imunizante. Pessoas imunossuprimidas são aquelas que apresentam redução na resposta do sistema imunológico, causada por doenças autoimunes ou tratamentos em andamento.
De acordo com o prefeito, Stopa deve se reunir com o comitê de enfrentamento à covid-19 para elaborar a flexibilização do uso de máscaras. Essa nova etapa é motivada pela redução no número de casos, internações e óbitos causados pela doença.
O uso facultativo em ambientes abertos já está em vigor na capital desde novembro do ano passado, mas o item continua bastante usado pela população. Logo após sua flexibilização, chegaram as festas de fim de ano e a terceira onda da pandemia, cujos casos diários bateram recordes desde à chegada do vírus ao estado.
A flexibilização do uso de máscaras está sendo adotada em todo o país. A comunidade científica, entretanto, critica a medida e alega que não é momento de relaxar as medidas de prevenção contra a doença, devido ao risco de o Brasil voltar a ver um novo crescimento do número de casos.