Todos os anos, durante essa época de temperaturas elevadas e falta de chuva por um longo período, a ameaça de racionamento de água castiga diversas cidades. Nos últimos dias, essa possibilidade também recaiu sobre Cuiabá, gerando alerta entre os moradores.
Sem chuva há mais de quatro meses e com aumento de 30% no consumo de água, o nível do Rio Cuiabá diminuiu chegando próximo a 20 centímetros. Somando os fatores, a possibilidade de faltar água cresce, mas André da Silva Souza, diretor operacional da concessionária de água e esgoto, a Águas Cuiabá, descarta qualquer chance de isso acontecer.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo de WhatsApp e receba as notícias em tempo real (clique aqui).
“O maior ponto que temos de captação de água está em uma margem adequada, tanto é que fizemos algumas adequações para melhorar a condição de captação. Ou seja, nós temos um nível de segurança adequado. A gente descarta para esse ano qualquer possibilidade de racionamento nesse sentido, por conta do rio Cuiabá”, garantiu André.
O diretor explica ainda que a capital é abastecida por dois rios, o que exclui a possibilidade de faltar água devido ao baixo nível do Rio Cuiabá. Além disso, a captação é feita por meio de pontos flutuantes, que só devem passar de funcionar se o rio secar de vez.
“Cuiabá é abastecida por dois rios. Faz-se a captação no rio Cuiabá que abastece pelo menos 70 a 75% da população, e o rio Coxipó, que a gente tem o sistema Tijucal, onde a gente capta água lá. No rio Cuiabá temos três pontos de captação, desses dois são flutuantes, ou seja, eles acompanham o fluxo do rio. Quando o rio sobe o ponto de captação também acompanha esse nível, rio desce, ele também desce. Só se o rio secar, e isso é muito pouco provável”, explicou.
EVITAR O DESPERDÍCIO - Apesar de tranquilizar quando à possibilidade de falta d’água, André explica que é preciso evitar o desperdício de água, ainda mais nesse período crítico. Nada de lavar calçadas ou largar a torneira aberta enquanto escova os dentes: é preciso que seja praticado o consumo consciente.
“Reforço que o consumo consciente é importante para que nos períodos mais sensíveis, não tenha dificuldade de abastecimento. Quando digo consumo consciente, digo no sentido de evitar lavar calçadas, banhos demorados, entre outras ações que toda população já conhece”, disse.