A pressão dos empresários para que shoppings e academias possam voltar a funcionar em Cuiabá não tem dado muito certo. Ao menos é o que alega o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que atualizou as normas de enfrentamento à Covid-19, relacionadas à gestão municipal, nesta manhã de sábado (9). Apesar das medidas serem referentes ao Poder Público, ele adiantou que a iniciativa privada precisa apresentar algum plano de retomada que seja viável e que garanta a saúde de seus clientes. Os comentários atingem também bares, conveniências e o shopping popular.
“Me ajudem a ajudar vocês: façam a sua parte, eu não vou dar nada, eu não vou conceder nada de mão beijada! Eu sou o prefeito da Capital! Eu não posso atender a essa ou àquela atividade por pressão meramente”, alegou.
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Segundo o prefeito, neste domingo a Prefeitura recebe o balanço dos 50 dias, desde a primeira notificação, o que irá possibilitar uma melhor análise e possível aprofundamento nas negociações para retorno gradativo das atividades que ainda estão suspensas.
A preocupação também á o impacto que o fechamento desses empreendimentos causa em toda a cadeia. As empresas temem pelo fechamento, usuários reclamam de não ter o serviço e a Administração perde em arrecadação. Somente o setor das academias é responsável por R$ 1,5 milhão em tributos mensais.
Durante a entrevista, o prefeito também reclamou que a Prefeitura havia permitido o funcionamento de distribuidoras de bebida. Contudo, como não houve respeito às normas de evitar a aglomeração de pessoas, medidas mais duras foram tomadas.
Segundo ele, fiscais da Prefeitura flagraram ponto de espetos, carros com som ligado e mesas com cadeiras, pondo em risco a saúde da coletividade.
