O estado de Mato Grosso possui 13 pontes em estado ruim e quatro em situação crítica. Todas elas são federais e administradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O levantamento foi realizado pela Silha de São Paulo e divulgado na terça-feira (24).
O levantamento leva em consideração que a queda da ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira, na divisa do Tocantins com o Maranhão no domingo (22), corre o risco de não ser um fato isolado, se a situação de sua estrutura for comparada à de muitas pontes federais de MT e do país.
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A ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira, que desabou, estava na categoria 2, que reúne pontes com estrutura em condição ruim. Na avaliação do Dnit, há cinco categorias de classificação sobre o estado das pontes federais, sendo 1-crítico; 2-ruim; 3-regular; 4-bom; e 5-ótimo. Mato Grosso tem 13 infraestruturas em estados iguais à que colapsou.
A classificação ruim indica que a ponte pode apresentar problemas estruturais ou funcionais que requerem atenção prioritária. Esses problemas podem incluir situações como danos no concreto, fissuras ou exposição de armaduras, falhas em fundações ou pilares ou desgaste em juntas de dilatação ou sistemas de drenagem, entre outros.
Os dados, atualizados até maio de 2023, revelam que 727 pontes em todo o país se encontravam nas categorias crítica ou ruim, sendo 130 delas na pior condição possível, e outras 597 na categoria ruim.