O presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso (Coren-MT), Antônio César Ribeiro, afirma que a entidade não recebeu a denúncia de que o Hospital São Judas Tadeu esteja com procedimentos que aceleram a morte de pacientes covid-19. A denúncia foi feita por uma mulher identificada apenas por Amanda, que teria atuado na unidade como enfermeira. Ela afirma que, antes de procurar a delegacia para registra boletim de ocorrências, denunciou o caso no Coren-MT. A situação veio à tona nesta manhã de segunda-feira, 5 de abril.
“Só que ela não buscou ainda o Coren pra registrar no Coren, o que é um direito ético dela, na medida em que ela perceber que a organização, a instituição hospitalar ou similar a impede de cumprimento do exercício profissional[...] é necessário que ela formalize ao conselho para que o conselho tome as medidas e essas medidas certamente iniciadas com fiscalização e, se proceder os fatos, o encaminhamento seria para o Ministério Público Federal”, disse o presidente.
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Já a profissional, ao registrar o boletim de ocorrência, afirmou que denunciou o caso ao Coren-MT, sendo demitida logo em seguida.
O CASO
Uma suposta ex-funcionária do Hospital São Judas Tadeu, identificada apenas por Amanda, procurou a delegacia de polícia nesta manhã de segunda-feira para denunciar a unidade por uma série de erros médicos que estaria levando os pacientes à morte.
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Segundo ela, faltam equipamentos e medicamentos no hospital para atender os pacientes com quadro grave de covid-19. Ela relata ainda que os pacientes estariam sendo intubados de forma errada, levando à piora de seu quadro de saúde.
Aos jornalistas, ela afirmou que o major PM Thiago Martins de Souza, que faleceu neste domingo (4) aos 34 anos, é uma das vítimas desses erros médicos.