Alexandra de Souza Maia, diretora da Escola Estadual Francisco Alexandre Ferreira Mendes, em Cuiabá, está sendo acusada de exigir a retirada de um gatinho, o "Francis", que mora no local há cerca de seis anos. A suposta ordem da diretora causou mal-estar entre alunos e protetores da causa animal. Conforme a denúncia divulgada nas redes sociais, a diretora estaria alegando se tratar de ordens da Diretoria Regional de Educação (DRE) ou Secretaria de Estado de Educação (Seduc), mas sem apresentar documentos que comprovem a declaração. A polêmica veio à tona por meio do Instagram de Marlon Figueiredo, ativista em defesa da causa animal.
“A escola deve ser um espaço de acolhimento e amor, não de exclusão. A remoção de Francis vai contra a lei e os princípios éticos que a comunidade escolar deveria defender”, diz trecho da publicação.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
A remoção contraria a lei estadual n. 12.391/2024, que regulamenta as políticas em torno de animais comunitários, sancionada este ano pelo governador Mauro Mendes (União Brasil). Em seu artigo 2º, a lei proíbe a remoção do animal comunitário sem expressa determinação judicial.
A publicação recebeu vários comentários de defensores da causa animal, que destacam a importância deles para o bem-estar da comunidade. Um dos comentários é da doutora em Educação, Ellém Pellicciari, que destacou que o animal é mascote da comunidade, sendo cuidado coletivamente.
"Francis é nosso mascote, comprei até bebedouro para ele. Eu e alguns professores que compramos ração e quando precisa levamos no veterinário. Ele é dócil, educado e nunca fez sujeira em nenhuma sala na escola. Tem até certificado de funcionário exemplar de 2023, nunca faltou", comentou.
A reportagem do jornal Estadão Mato Grosso entrou em contato com a unidade, em busca de um posicionamento, mas, mesmo após informar o motivo do contato, não recebeu nenhuma resposta. O espaço fica aberto para manifestação.