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Cidades Segunda-feira, 02 de Dezembro de 2024, 09:50 - A | A

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BICHANO COMUNITÁRIO

Diretora exige retirada de gatinho que vive há seis anos na escola em Cuiabá

Maiara Max

Repórter | Estadão Mato Grosso

Alexandra de Souza Maia, diretora da Escola Estadual Francisco Alexandre Ferreira Mendes, em Cuiabá, está sendo acusada de exigir a retirada de um gatinho, o "Francis", que mora no local há cerca de seis anos. A suposta ordem da diretora causou mal-estar entre alunos e protetores da causa animal. Conforme a denúncia divulgada nas redes sociais, a diretora estaria alegando se tratar de ordens da Diretoria Regional de Educação (DRE) ou Secretaria de Estado de Educação (Seduc), mas sem apresentar documentos que comprovem a declaração. A polêmica veio à tona por meio do Instagram de Marlon Figueiredo, ativista em defesa da causa animal.

“A escola deve ser um espaço de acolhimento e amor, não de exclusão. A remoção de Francis vai contra a lei e os princípios éticos que a comunidade escolar deveria defender”, diz trecho da publicação.

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A remoção contraria a lei estadual n. 12.391/2024, que regulamenta as políticas em torno de animais comunitários, sancionada este ano pelo governador Mauro Mendes (União Brasil). Em seu artigo 2º, a lei proíbe a remoção do animal comunitário sem expressa determinação judicial.

A publicação recebeu vários comentários de defensores da causa animal, que destacam a importância deles para o bem-estar da comunidade. Um dos comentários é da doutora em Educação, Ellém Pellicciari, que destacou que o animal é mascote da comunidade, sendo cuidado coletivamente.

"Francis é nosso mascote, comprei até bebedouro para ele. Eu e alguns professores que compramos ração e quando precisa levamos no veterinário. Ele é dócil, educado e nunca fez sujeira em nenhuma sala na escola. Tem até certificado de funcionário exemplar de 2023, nunca faltou", comentou.

A reportagem do jornal Estadão Mato Grosso entrou em contato com a unidade, em busca de um posicionamento, mas, mesmo após informar o motivo do contato, não recebeu nenhuma resposta. O espaço fica aberto para manifestação.

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