Exigindo maiores valores por entrega e melhores condições de trabalho, os entregadores por aplicativo de Cuiabá já confirmaram paralisarão os trabalhos e vão aderir às manifestações nos dias 31 de março e 1º de abril, segunda e terça-feira, respectivamente, em um movimento que ocorrerá não só na capital mato-grossense, mas também em todo o Brasil. Em um comunicado, assinado pelo Comando Nacional do Breque dos Entregadores 2025, a classe pede apoio dos lojistas durante os dias de paralisação. No texto é dito que é de ciência deles que a paralisação irá afetar as entregas, mas que caso as exigências da classe sejam atendidas, a longo prazo, os lojistas também serão beneficiados.
“Sabemos que vocês também são impactados diretamente pela política das empresas de aplicativo. O valor das entregas tem diminuído ao longo do tempo, que afeta a qualidade do serviço e pode gerar atrasos e dificuldades na operação do seu negócio. Nosso objetivo é pressionar as plataformas a oferecerem condições mais justas, o que, a longo prazo, beneficia também os lojistas, garantindo um serviço de entregas mais eficiente e sustentável”, diz trecho.
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Além disso, o comunicado orienta para que nesses dias os lojistas não utilizem os serviços de entrega da plataforma, pois a expectativa é que diminua muito o número de pessoal disponível. Além disso, o comunicado também orienta que caso os lojistas queiram demonstrar solidariedade com a classe, paralisem suas operações nos dias também.
“Pedimos seu apoio compreensão neste momento importante para a categoria. Caso queira demonstrar solidariedade, sugerimos que pause suas operações nesses dias ou informe seus clientes sobre a paralisação. Estamos à disposição para dialogar e esclarecer qualquer dúvida”, finaliza.
A reportagem do Estadão Mato Grosso já abordou a questão da paralisação anteriormente. Em entrevista, o representante dos entregadores por aplicativo de Cuiabá, João Muniz, mais conhecido como “Barbudão”, explicou que além das maiores valores por entrega aos entregadores, a classe também precisa de pontos de apoio, o que já é realidade em outros estados.
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