Após o Ministério da Saúde (MS) emitir o boletim das vítimas de chikungunya em Mato Grosso, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) emitiu um alerta sobre os casos da doença em Cuiabá nesta quarta-feira, 26. O município registrou um aumento alarmante de 2.860%. Em todo o estado há 11 mortes registradas nos últimos seis meses. Veja a lista da SMS com os bairros mais atingidos pelo avanço do mosquito da dengue na capital.
Os dados deste ano são alarmantes, já que no ano de 2023 foram registradas apenas 10 notificações da doença, com 8 confirmados e nenhuma morte. Entretanto, nos dados desta quarta-feira, 26, do MS, Cuiabá registrou uma morte e 296 possíveis casos chikungunya, dos quais 265 foram confirmados.
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Houve um aumento de 2.860% nos casos e a tendência é que aumente ainda mais, pois o período das chuvas ainda começará em outubro.
A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e o Aedes albopictus assim como a dengue e a febre amarela. Para evitar casos, a prevenção é a mesma que qualquer doença transmitida pelo mosquito: limpar os quintais, não deixar água parada, remover folhas e galhos de calhas e outras medidas recomendada pelo Ministério da Saúde. Veja como se prevenir AQUI.
Casos em bairro
O único bairro de Cuiabá que registrou um óbito foi o São João Del Rey, na região do Osmar Cabral. O bairro sofre com a falta de estrutura por ser rodeado por áreas de mata e não possuir asfalto.
Já o bairro com a maior concentração de registro da doença é o bairro Alvorada, região oeste, com 11 casos confirmados. Em segundo lugar ficou o Pedra 90, 1ª etapa, com 8 casos. Logo após vem Dom Aquino com 7 casos, Areão com 6 e o CPA 2 com 5 casos.
A doença no Brasil
O painel também contabilizou 228.923 casos prováveis de chikungunya. Em 2024, a doença responde por 128 mortes confirmadas. Há, ainda, 142 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência de chikungunya no Brasil, neste momento, é de 112,7 casos para cada 100 mil habitantes.
Entre os estados, Mato Grosso está em segundo lugar com o número de incidência a cada 100 mil habitantes, com 413,6, atrás apenas de Minas Gerais que registrou 688,0 casos a cada 100 mil habitantes.
