Mergulhadores da Marinha vão ajudar nas buscas por vítimas no Rio Tocantins, no trecho que fica sob a ponte que caiu na divisa entre o Maranhão e o Tocantins.
A informação foi divulgada pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, na tarde desta segunda-feira (23). Ele disse que teve o pedido por reforços atendido pelo almirante Marcos Olsen, comandante da Marinha.
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"Acabo de ser informado pelo comandante da Marinha, Almirante Olsen, que nossa solicitação de equipe de mergulho para realizar as buscas no local do colapso da ponte foi atendida. Os profissionais da Marinha estarão prontos para atuar já amanhã cedo. Seguiremos vigilantes e acompanhando todas as ações necessárias", escreveu o ministro em suas redes sociais.
Quinze pessoas seguem desaparecidas após a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre os estados do Maranhão e Tocantins, desabar no domingo (22).
Uma morte foi confirmada. No começou da tarde desta segunda-feira (23), Defesa Civil havia confirmado que eram três mortos, mas corrigiu a informação. Oito veículos despencaram da ponte.
Os bombeiros retomaram as buscas pelos desaparecidos apenas com botes nesta manhã, sem mergulhadores, devido presença do produto químico nas águas e a preocupação com a segurança das equipes de resgate, já que houve derramamento de ácido sulfúrico de um dos caminhões.
Ácido na água
O governo do Tocantins emitiu um alerta para os moradores de Aguiarnópolis, região do extremo norte, que evitem contato com a água do rio
No desabamento da ponte, vários veículos que transitavam caíram, incluindo uma carreta que transportava ácido sulfúrico, o produto é tóxico, pode ter vazado e contaminado a água do rio.
A BRK, empresa de abastecimento de água, informou que o fornecimento de água tratada pela companhia nas cidades de Aguiarnópolis, Tocantinópolis, São Miguel do Tocantins e São Sebastião do Tocantins não foi afetado pelo desabamento da ponte.
Disse que o abastecimento desses municípios é realizado por meio de captação subterrânea, sem qualquer relação com o Rio Tocantins. "Desta forma, a água captada, tratada e distribuída à população desses municípios permanece apta para consumo", diz a nota.