A Polícia Militar segue fazendo operação no Complexo do Chapadão, na Zona Norte do Rio, em busca dos criminosos que mataram o major do Corpo de Bombeiro, Wagner Bonin, de 42 anos. Segundo o secretário de Defesa Civil e comandante-geral dos Bombeiros, Leandro Monteiro, ele foi queimado vivo.
"Fui informado há pouco pelo diretor de perícia da Polícia Civil que o major foi queimado vivo. Imediatamente, entrei em contato com o secretário da PM, o coronel Henrique, e informei o que tinha acontecido. Ele me disse que a PM está no Chapadão desde as 4h da manhã e só sairá de lá quando prenderem os assassinos do nosso oficial", disse.
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O major Wagner Bonin foi sequestrado e assassinado por traficantes em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. O crime aconteceu após Bonin fotografar barricadas no interior da comunidade São Mateus. Ele foi descoberto e levado para o interior do local, na tarde de quarta-feira (16).
O major chegou a enviar as fotos que fez para a Polícia Civil. De acordo com as investigações, ele estava inconformado com o avanço do tráfico de drogas na região.
Policiais fizeram buscas e encontraram um corpo carbonizado no banco de trás do carro do major, no Parque Columbia, na Pavuna, na Zona Norte do Rio. A localização foi possível graças ao rastreador do carro do major, que emitiu sinais de dentro da comunidade. A Polícia Civil fez uma operação durante a noite para tentar encontrá-lo.
Durante a manhã desta quinta, o Instituto Médico-Legal confirmou que o corpo carbonizado encontrado dentro do veículo é do militar.
Em nota, o Corpo de Bombeiros lamentou o assassinato, disse que a corporação está de luto e que confia na Polícia Civil para esclarecer as circunstâncias do crime.