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Brasil Segunda-feira, 01 de Julho de 2024, 08:32 - A | A

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Jovem é morto após chamar mulher de "baranga" para fazer ciúmes na namorada

g1

O corpo de David Alexandre Castorino Moreira, de 23 anos, assassinado em uma loja caça-níquel, após chamar mulheres de 'barangas', foi enterrado na manhã deste domingo, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Câmeras de segurança registraram o crime que aconteceu nesta sexta-feira (28), no bairro Copacabana , Região da Pampulha. Segundo a PM, David foi morto por causa de mensagens postadas em um rede social. O suspeito do crime é o policial penal Willian Lopes dos Santos, de 42 anos. Até o momento, ele não foi preso.

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Há dois anos, David morava junto com a namorada Ana Carolina Lopes. Em conversa com a equipe de reportagem, Ana disse que para provocar ciúmes nela, após uma briga, David mandou uma mensagem para uma amiga do casal.

"A gente tinha brigado e terminado. Aí, pra me fazer ciúmes, ele mandou uma mensagem para uma amiga minha falando que queria ficar com ela. Depois falou que, na verdade, nunca ia ficar com ela e que ela era uma 'baranga'. Só isso! A gente era um casal muito feliz", contou.

Para os familiares de David, o suspeito "destruiu uma família inteira". Eles pedem justiça. 

"Ele não agiu no impulso, não teve uma ameaça contra a filha dele para que tivesse que ir lá tirar satisfação. Simplesmente, pra mim, ele é um bandido mesmo. Vai saber quantos ele já matou, né?! Ele poderia ter chegado conversando, mas já chegou armado. Meu sobrinho não morreu como covarde. Ele morreu como um homem", desabafou Raquel Cristina Castorino Porto, tia de David.

Chamou de 'baranga'

Segundo a polícia, David foi morto por causa de mensagens postadas em um rede social. Ele teria chamado uma menina de 17 anos pra sair. A adolescente, então, recusou as investidas do jovem e disse que contaria para a ex-namorada dele o que estava acontecendo. O rapaz, então, começou a chamá-la de "baranga".

A mãe da amiga da ex entrou na conversa, repreendendo o rapaz, que também chamou a mulher de baranga e a mandou "fazer uma janta". Em seguida, ele bloqueou todas nas redes sociais.

Foi então que o policial penal, de 43 anos, pai da amiga adolescente e marido da mãe dela, ficou sabendo do que aconteceu e foi até o local de trabalho da vítima, a loja de jogos de azar, para tirar satisfações.

Os dois começaram uma discussão acalorada, até que o policial penal atirou contra a vítima e fugiu. O Samu foi acionado e, quando chegou, o jovem já estava morto.

A Polícia Civil informou ao g1 que apura o caso. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública afirmou que ainda não é possível afirmar que o policial penal seja o autor do crime. Não há confirmação sobre apreensão dos itens de jogos de azar encontrados no local.

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