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Brasil Sexta-feira, 10 de Maio de 2024, 13:08 - A | A

Sexta-feira, 10 de Maio de 2024, 13h:08 - A | A

INFLAÇÃO

IPCA sobe 0,38% em abril puxado por medicamentos e alimentos

g1

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, mostra que os preços subiram 0,38% em abril, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O aumento dos preços no mês passado foi puxado, principalmente, pelos produtos farmacêuticos e alimentos. O grupo de Saúde e cuidados pessoais foi o que apresentou a maior alta, de 1,16%, enquanto Alimentação e bebidas subiu 0,70%.

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A inflação brasileira voltou a acelerar em relação ao mês anterior. Os preços haviam subido 0,16% março. No entanto, esse é o menor percentual para abril desde 2021. No mesmo mês do ano passado, o IPCA havia subido 0,61%.

Com os resultados, o IPCA acumula 3,69% em 12 meses. No ano, a alta é de 1,80%.

A inflação de abril veio acima das expectativas do mercado financeiro, que esperavam uma alta menos acentuada, de 0,35%.

Entre os nove principais grupos de produtos e serviços medidos pelo IPCA, sete apresentaram alta em abril.

De acordo com André Almeida, gerente da pesquisa do IBGE, os maiores vilões da inflação no mês passado foram os medicamentos, alimentos e a gasolina. Em contrapartida, a passagem aérea foi destaque entre as quedas.

Veja o resultado dos grupos do IPCA:

Alimentação e bebidas: 0,70%;
Habitação: -0,01%;
Artigos de residência: -0,26%;
Vestuário: 0,55%;
Transportes: 0,14%;
Saúde e cuidados pessoais: 1,16%;
Despesas pessoais: 0,10%;
Educação: 0,05%;
Comunicação: 0,48%.

Medicamentos e alimentos lideram as altas

Os produtos farmacêuticos foram os que apresentaram a maior alta dentro do grupo de Saúde e cuidados pessoais: um avanço de 2,84% nos preços, correspondendo a um peso de 0,10 ponto percentual na alta geral do grupo.

Essa alta é sazonal, e pode ser explicada pelos reajustes de até 4,50% nos preços dos medicamentos, válidos a partir de 31 de março.
Entre os medicamentos, as maiores altas vieram das classes de do antidiabético (4,19%), de anti-infeccioso e antibiótico (3,49%) e de hipotensor e hipocolesterolêmico (3,34%).

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