A chapa do presidente derrotado nas urnas, Jair Bolsonaro (PL), entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para solicitar anulação dos votos de algumas urnas eletrônicas consideradas antigas. Os modelos das urnas são: UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015. O argumento é que ocorreram desconformidades irreparáveis nos equipamentos.
A representação é assinada pelo advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa e tem como fundamento uma auditoria do Instituto Voto Legal, contratado pelo partido do presidente.
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“Essas inconsistências dizem respeito às urnas dos modelos de fabricação UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015, que apresentam problemas insanáveis de funcionamento, com destaque à gravíssima falha na individualização de cada arquivo LOG DE URNA e sua repercussão nas etapas posteriores, tais como o Registro Digital do Voto (RDV) e a emissão do Boletim de Urna (BU), e, consequentemente, na ausência de certeza quanto à autenticidade do resultado da votação”, diz trecho do documento.
O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já emitiu despacho, onde deu prazo de 24 horas para que a equipe de Bolsonaro possa incluir as informações sobre o primeiro turno, já que as mesmas urnas foram usadas nos dois pleitos.
“As urnas eletrônicas apontadas na petição inicial foram utilizadas tanto no primeiro turno, quanto no segundo turno das eleições de 2022. Assim, sob pena de indeferimento da inicial, deve a autora aditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas”, disse o ministro.