Turistas de destinos populares como Jericoacoara e Porto de Galinhas enfrentam abordagens agressivas de vendedores de cotas em resorts, que oferecem incentivos como jantares gratuitos e até diárias em hotéis em troca de reuniões que vão tratar sobre a compra de frações de apartamentos hoteleiros. Esses vendedores pressionam os turistas a assinarem contratos de R$ 50 mil e até R$ 90 mil, mas que frequentemente resultam em arrependimento. Porém, os contratos firmados punem fortemente quem se arrepende e têm causado uma avalanche de processos judiciais. Empresas do setor, como a Gav Resorts, que tem representação no Shopping Estação, em Cuiabá, e planeja construir 15 resorts até 2025, enfrentam milhares de queixas e ações judiciais por práticas predatórias e pela dificuldade em cancelar contratos.
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