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Boca Miúda Quinta-feira, 27 de Junho de 2024, 11:24 - A | A

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SEM MORAL

Tendo sócios com ficha extensa por corrupção, empresas pedem impugnação de engenheiro em processo

Da Redação

Redação | Estadão Mato Grosso

O engenheiro João Dias Filho teve um laudo impugnado na Justiça pelas empresas ESG e E2C Participações num processo de reintegração de posse em Várzea Grande. O que chama a atenção é que as duas empresas têm em seu quadro societário empresários já conhecidos na Justiça e imprensa por envolvimento em casos de corrupção.

O advogado Florindo José Gonçalves, por exemplo, já intermediou uma reunião entre o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, e o empresário João Batista Rosa. O encontro foi realizado para evitar que o empresário firmasse um acordo de colaboração premiada.

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Florindo chegou a ser denunciado por falso testemunho pelo Ministério Público do Estado, pois em depoimento, afirmou às autoridades que o encontro tinha por objetivo negociar a venda de aparelhos de ar-condicionado.

Erivelto, por sua vez, já foi denunciado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por fraudes de R$ 1,1 milhão no Imposto sobre o Comércio de Mercadorias e Serviços (ICMS) daquele Estado. Já aqui em Mato Grosso, ele foi citado por Pedro Nadaf em sua delação premiada por supostamente pagar propina milionária para receber incentivos fiscais durante a gestão Silval Barbosa.

Ainda segundo Nadaf, o empresário teria entregue o dinheiro em sacos de lixo durante a campanha eleitoral de 2010, quando Silval Barbosa foi eleito governador. Ele já ocupava o cargo após a renúncia de Blairo Maggi.

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