A vereadora Michelly Alencar (União) criticou políticos que estariam usando a morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, 41 anos, para fazer palanque. Alexandre foi morto pelo vereador tenente-coronel Paccola (Republicanos) na última sexta-feira, 1º de julho, durante uma confusão em uma distribuidora de bebidas no Centro de Cuiabá.
Michelly afirma que ainda é cedo para opinar sobre o caso e que prefere aguardar o resultado das investigações policiais antes de se manifestar.
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“Eu, na condição de vereadora, acredito que no âmbito político não seja momento de se usar esses fatos, que é uma tragédia, para se posicionar politicamente. Justiça precisa fazer o trabalho dela, junto com o trabalho policial de investigação. Eu não quero tratar uma tragédia dessa como palanque político”, disse, em entrevista ao jornal Estadão Mato Grosso.
A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara informou na manhã desta segunda que vai acompanhar as investigações do caso. Um pedido de afastamento imediato e de cassação será protocolado na Comissão pela vereadora Edna Sampaio (PT) nesta segunda.
Prefeito e vice-prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (MDB) e José Roberto Stopa (PV), respectivamente, comentaram o caso. Emanuel disse que a Câmara precisava se posicionar e cobrou que "a verdade apareça e o responsável seja punido no rigor da lei, doa a quem doer".
Já Stopa comentou que causa estranheza o fato de o vereador não ter sido detido após atirar contra o servidor. Ele aponta que “qualquer outra pessoa” teria ficado detida após um fato como esse.