Fontes do sindicato, conforme divulgado pelo repórter Giovani Júnior, atribuem a saída repentina do policial penal Jean Carlos Gonçalves do cargo de secretário-adjunto de Administração Penitenciária aos incansáveis pedidos do presidente do SINDSPEN Amaury Benedito Paixão das Neves que, desde a greve de dezembro de 2021, vem pedindo a substituição do atual secretário da SAAP por outro gestor.
Integrantes do movimento grevista chegaram a externar nos grupos de WhatsApp que preferiam ser comandados por coronéis ou delegados do que por Jean Carlos, que não estaria atendendo aos anseios da categoria relacionados ao aumento de salários, manutenção da jornada de trabalho de 24 horas de trabalho por 72 horas de descanso e folga extra mensal, além de outros benefícios como diárias para apoio nas penitenciarias e nomeação de novos policiais penais.
Apesar da greve de dezembro de 2021 não ter gerado resultado prático no aumento salarial de 70% pleiteado pelo Sindicato, os pedidos do SINDSPEN para a SESP, Casa Civil e deputados estaduais e federais, levou ao anúncio nesta semana da saída de Jean Carlos Gonçalves da gestão do Sistema Penitenciário.
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Já foram cogitados dois delegados com experiência em administração pública. O delegado Gustavo Garcia, ex-secretário de Estado de Segurança Pública do governo Pedro Taques e o delegado Victor Hugo Bruzolato, atual diretor de Atividades Especiais da PJC.
A exoneração do secretário é intempestiva, pois os resultados foram elogiados nacionalmente, incluindo nesta semana pelo ministro do STF, Gilmar Mendes.
O Sindicato atinge seu objetivo de forçar o governo a promover mudanças na SAAP e a sociedade mato-grossense arcará com as cosnsequencias.
