Além de serem afastados de suas funções, os desembargadores Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho também tiveram quebrados os sigilos bancário e fiscal. A ordem partiu do corregedor nacional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luis Felipe Salomão, que também determinou a instauração de reclamações disciplinares contra os dois magistrados. Eles são investigados por um suposto esquema de venda de sentenças no Poder Judiciário mato-grossense.
O caso tramita em sigilo, mas o CNJ divulgou a informação que a quebra de sigilo também atinge servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Em ambos os casos, a quebra abrange as informações referentes aos últimos cinco anos.
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A abertura dos dados deverá subsidiar as investigações sobre o suposto recebimento de propinas e vantagens em troca de decisões judiciais. O suposto esquema veio à tona em meio à investigação do assassinato do advogado Roberto Zampieri, morto a tiros em dezembro do ano passado. O jurista tinha renome e, conforme apontamentos, tinha grande influência na magistratura mato-grossense.