O deputado federal Abílio Júnior (PL) se envolveu em mais uma polêmica na CPMI dos Atos Golpistas nesta quinta-feira, 24 de agosto. Durante o depoimento de Luis Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe da Ajudância de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o parlamentar fez um gesto sinalizando o pedido de mais três minutos de fala. Porém, o ato foi interpretado pela esquerda como um símbolo da supremacia branca - ideologia que acredita na ideia da superioridade do homem branco.
A confusão começou durante a fala do deputado Duarte Júnior (PSB-MA), que foi interrompida por Abílio. O presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), chamou atenção do mato-grossense, alegando que já conversou com membros de seu partido sobre seu comportamento durante as oitivas.
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“Eu acho que vossa excelência faz isso para ter algum ganho do tipo eleitoral para aqueles que votam no senhor, mas eu não vou permitir que isso perdure. Então, peço que vossa excelência fique calado e espere a conclusão dos demais”, pediu.
Logo após, Abílio faz o sinal gravando um vídeo pelo celular.
Depois da repercussão do caso, Abílio negou que tenha feito o sinal e disse que apenas pediu, em tom de brincadeira, mais três minutos de fala para Duarte. Ele disse que a esquerda está usando o caso para criar uma cortina de fumaça, por não conseguirem os resultados esperados pela CPMI.
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