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Saúde e Bem Estar Terça-feira, 13 de Agosto de 2024, 15:04 - A | A

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Silicone na terceira idade: como fica e o que muda com o tempo?

Assessoria de Imprensa

Você consegue imaginar quantas mulheres sonhavam em aumentar os seios há 20 ou 30 anos, mas não conseguiram transformar isso em realidade?

Os motivos eram muitos: mitos sobre o implante mamário, inacessibilidade do procedimento até mesmo o receio de não saber como fica o silicone na terceira idade.

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Afinal, a cirurgia ainda era recente. As próteses estavam em desenvolvimento. Casos relativamente frequentes de rejeição ou ruptura do implante alimentavam esse receio.

Porém, hoje, mais de 60 anos após a primeira cirurgia para aumento de seios com prótese de silicone, essas dúvidas se dissiparam. O procedimento se tornou extremamente seguro, os implantes são altamente resistentes e duradouros, proporcionando todas as condições para realizar o sonho.

Mas será que ainda vale a pena colocar próteses aos 50, 60 ou até mesmo 70 anos? Como fica o silicone na terceira idade? Isso é o que você vai descobrir neste artigo. Então, continue a leitura!

Como o envelhecimento do corpo afeta a prótese de silicone?

A prótese de silicone não é afetada pelo envelhecimento. Afinal, ela continua exatamente com o mesmo formato e composição, independentemente da passagem dos anos.

O que pode mudar, na verdade, é o formato dos seios devido à flacidez de pele. À medida que envelhecemos, nosso organismo produz uma quantidade cada vez menor de colágeno e elastina, duas proteínas que deixam a pele flexível e espessa, proporcionando maior resistência.

Além deste processo natural do envelhecimento, variações do peso também causam alterações na pele. Quando acumulamos gordura, a pele se estica gradualmente para comportar esse aumento de volume. Nesse processo, as fibras de elastina se rompem.

Então, quando amadurecemos, a pele deveria voltar àquele tamanho original, certo? Infelizmente, errado! Não é assim que o organismo funciona. Com as fibras de elastina rompidas, a pele mantém a extensão grande.

De forma didática, poderíamos comparar a pele após o emagrecimento com um corpo magro sendo coberto pela pele de uma pessoa com mais volume corporal. Por isso, os seios (e outras partes do corpo) caem.

Como você pode ver, a prótese não causa esse processo. No entanto, se ela foi colocada atrás da glândula mamária e este seio cai, ela cai junto. Aliás, por adicionar um pouco mais de peso à mama, ela pode contribuir para a queda, mas não causá-la.

Já se a paciente coloca o silicone na posição submuscular, ou seja, atrás do músculo peitoral ou mesmo na posição subfascial (entre a fáscia e o músculo), a prótese nunca cairá, pois ela ficará sustentada por essas estruturas, que são mais firmes.

Porém, se os seios ficarem flácidos, ela pode ter outro problema — a dupla bolha. Afinal, a prótese continua na altura correta, mas os seios não. Desta maneira, se formam dois volumes diferentes no tórax — um acima e outro abaixo — o que causa um efeito estético desagradável.

Então, o problema não é a prótese de silicone. Com ou sem ela, os seios podem ficar flácidos. Para evitar este problema, é fundamental cuidar da pele, hidratá-la e manter o peso corporal. Isso será benéfico para a saúde e também para a estética.

Existe limite de idade para colocar prótese de silicone?

A mulher pode colocar silicone em qualquer etapa de sua vida. Trata-se de uma cirurgia extremamente segura tanto para jovens, pessoas maduras ou mesmo em uma faixa etária mais avançada.

Por que, então, não vemos tantas mulheres com mais idade colocando silicone? Na verdade, qualquer paciente pode realizar a mamoplastia de aumento, desde que esteja apta, de acordo com os seguintes critérios:

Bom estado de saúde

Na própria consulta inicial, o médico encaminha a paciente para realizar uma série de exames — hemograma com teste de coagulação, eletrocardiograma, raio-X do tórax, mamografia ou ultrassonografia.

Se os exames mostram que a paciente mantém um bom estado de saúde, não há nenhum impeditivo para que ela realize a mamoplastia de aumento, independentemente de sua idade.

Como você sabe, nesta etapa da vida, não são incomuns diagnósticos de doenças crônicas como diabetes ou hipertensão arterial. Mesmo nesses casos, se a doença estiver sob controle, a mulher geralmente pode fazer a cirurgia.

Porém, vale a pena ressaltar que cada caso é avaliado individualmente, após atendimento presencial e análise de exames, para que a decisão não coloque a paciente em risco.

A verdade é que, para uma pessoa saudável, colocar silicone aos 50, 60 ou 70 anos é tão seguro quanto fazer outras cirurgias plásticas, como o lifting facial. Se não nos surpreendemos quando uma pessoa com mais idade faz um procedimento como esse, por que teríamos esse receio apenas com a mamoplastia de aumento?

Mamas firmes

A mamoplastia de aumento é uma cirurgia plástica com o único objetivo de aumentar o tamanho dos seios. Portanto, ela não é indicada para mulheres que apresentam flacidez nas mamas ou outros problemas como assimetria, alterações nas aréolas e assim por diante.

Assim, se a mulher manteve as mamas firmes ao longo dos anos, ela pode simplesmente colocar silicone. No entanto, se ela apresenta flacidez devido a fatores genéticos, variações de peso ao longo da vida, inclusive durante e após a gravidez, a mamoplastia de aumento não é a cirurgia mais indicada.

Nesses casos, ela precisará realizar um lifting de mamas (mastopexia). Inclusive, muitas mulheres maduras ou na terceira idade colocam silicone, mas fazem isso na cirurgia de mastopexia com prótese, e não na mamoplastia de aumento.

Quais são os cuidados com a prótese na terceira idade?

A prótese, em si, requer pouquíssimos cuidados. Ela permanece dentro da mama, protegida pelos tecidos que a envolvem e tende a não apresentar problemas ao longo do tempo.

Atualmente, com o avanço tecnológico das próteses de silicone, é muito raro ocorrer um processo chamado contratura capsular, que é responsável por alterações no implante, mudanças no formato dos seios e, em último grau, ruptura da prótese.

No entanto, a prótese pode, após muitos anos, apresentar microfissuras. Não é comum e nem provável, mas possível. A boa notícia é que, para monitorar a condição do seu implante mamário, não precisa fazer nada além da rotina de cuidados de uma mulher.

A cada ano ou dois anos, os médicos orientam suas pacientes a fazerem uma série de exames para as mamas, certo? Geralmente, esses exames preventivos incluem ultrassonografia e mamografia. Não é diferente com as pacientes que colocam silicone.

Elas também fazem esses exames periódicos que verificam a saúde dos seios e também a integridade das próteses. Pode ser que, em algum momento, o médico solicite também uma ressonância magnética, que gera imagens mais precisas e pode mostrar até mesmo fissuras muito pequenas.

Então, para mulheres jovens ou na terceira idade, com prótese ou sem prótese, os cuidados são os mesmos: visitar o médico com regularidade e fazer os exames periódicos das mamas.

É possível que a prótese sofra alterações?

O corpo costuma sofrer mais alterações que a prótese ao longo dos anos. Porém, em casos raros, o sistema imunológico pode desencadear uma reação exagerada à presença do implante, que ele identifica como um objeto estranho.

Então, nesses casos, o organismo forma uma cápsula fibrosa grossa e rígida em torno da prótese. Esta cápsula passa a pressionar o implante, levando a alterações na consistência da mama, formato da prótese e até mesmo em sua posição e altura, gerando uma assimetria.

Como mencionamos, essas ocorrências são raras e atingem menos de 1% das pacientes. Porém, é importante que você esteja ciente de que esta possibilidade existe e que, nesses casos, é preciso explantar ou substituir as próteses por meio de uma nova cirurgia plástica.

Quando trocar a prótese de silicone?

Atualmente, já quase não se fala em troca de próteses de silicone. Antigamente, esse era um procedimento comum e até mesmo programado. Os médicos estabeleciam 10 ou 15 anos como o prazo máximo para a permanência com um implante.

Porém, os fabricantes investiram muito em tecnologia para que hoje tivéssemos próteses muito seguras, resistentes e duráveis. Assim, há mulheres que já vivem com o mesmo implante há mais de 20 anos e continuam íntegros, em perfeito estado.

Enquanto os exames constatam integridade, não há porque trocar a prótese, a menos que a mulher deseje aumentar ou reduzir o tamanho por preferência estética.

Vale a pena colocar silicone na terceira idade?

Honestamente, a pergunta deveria ser diferente: vale a pena sentir-se bem com o próprio corpo em qualquer idade? Existem riscos reais que impedem você de conquistar a aparência com que sempre sonhou?

Se você entende que vale a pena sentir-se bem com o próprio corpo, vale a pena colocar silicone, sim. E pode ter certeza de que, ao avaliar sua saúde, caso haja algum risco real à sua segurança e bem-estar, o próprio médico a orientará a não realizar o procedimento.

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