Já foi descortinado aos mato-grossenses que o Serafina é uma das mais aclamadas redes de restaurantes cosmopolita do mundo, um dos motivos é o fato de que a culinária italiana faz parte do ranking de uma das gastronomias mais apreciadas no planeta.
Em pesquisas de opinião é comum a cozinha italiana configurar no topo da lista da preferência, não é difícil de entender esse cenário, claro que os imigrantes italianos estão espalhados pelo globo, e tradicionalmente levam sua alegria e disseminam seus pratos com ingredientes simples, porem saborosíssimos.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
Os brasileiros têm entre os pratos principais italianos, a pizza como o prato italiano mais amado, e também massas frescas, como o popular espaguete. Porem, não é qualquer restaurante de massas que podemos entender que possui uma gastronomia italiana, e por isso mesmo, algumas vezes podemos literalmente comer “gato por lebre”. Para entender essa confusão, recorremos ao expert em cozinha italiana, o gestor do restaurante Serafina, Ronaldo Poiatti, a explicação é simples e nos faz repensar.
“A gastronomia italiana conquistou o paladar do mundo inteiro porque é simples, porem com um sabor viciante, como os molhos 100% artesanais, massas delicadamente elaboradas, queijos frescos e artesanais, e embutidos na mesma linha, azeites de oliva, ou seja, um casamento perfeito de simplicidade e explosão de sabores. Porem não basta ter pizzas e massas em um cardápio para taxar um restaurante com bandeira italiana. O fato é que os brasileiros, por exemplo, fizeram inúmeras adaptações nesses pratos, descaracterizando assim o jeito italiano de produzir alimentos”, explica Poiatti.
Ainda de acordo com o gestor em Cuiabá, por exemplo, é raro ter um cardápio em restaurantes que seja legitimamente italiano, um dos motivos que tornam o Serafina a casa mais procurada por quem deseja de fato, apreciar uma legitima culinária italiana.
“Temos um cardápio 100% italiano, e do jeito italiano de preparar, com ingredientes que são empregados da mesma forma que as gerações mais conservadoras italianas o fazem. A casa não adaptou os pratos, nem tampouco pouco fez uma releitura das massas, mas segue religiosamente a cultura e a gastronomia do povo que fez o globo de render a seus sabores”, finaliza Poiatti.
Para traduzir melhor tudo isso basta olhar o cardápio da casa, para ter a imediata percepção desta concepção legitima, sem “adulterações”.
As entradas são ditadas por queijos apreciados, tenros, embutidos, caponatas e antepastos. Os pratos principais, as massas frescas por recheios do mediterrâneo, como cogumelos, molhos artesanais, camarões, limões mais nobres e por ai afora. É quase unanime na casa, por exemplo, o primeiro pedido ser por uma estonteante burrata.
Ainda no cardápio estão às pizzas como Tartufo Nero, um deslumbre saboroso, com queijo italiano, azeite trufado e lascas de trufas negras, trata-se de uma especialidade. Ainda tem as queridinhas da casa, Marguerita e Bianca, esta última desperta paladares mais exigentes, com ingredientes como mussarella de búfala, gorgonzola, cogumelos salteados ao vinho branco, bacon e azeite trufado.
Na realidade a casa é um presente para o Estado, a bandeira foi trazida pelo empresário Amir Maluf, que de desponta por implementar em Cuiabá produtos e serviços que até então, estavam presentes nos grandes centros urbanos e países mais desenvolvidos.
“Cuiabá e o nosso Estado merecem usufruir da mesma qualidade e padrão de serviços que os paulistas, cariocas e nova-iorquinos têm. Na terra do agronegócio não podemos continuar apenas com mais do mesmo, tenho como meta colocar Cuiabá no roteiro de capitais que vale a pena conhecer, estamos apenas no inicio da construção deste projeto. Por isso não medi esforços em trazer para Cuiabá uma das casas mais requisitadas do planeta, quando o assunto é gastronomia italiana.”, antecipa Maluf.
Ainda de acordo com o empresário ele fez questão de trazer o restaurante Serafina para o cerrado, porque encontrou esta lacuna. “Sou de origem libanesa, mas assim como muitos, tenho paixão também pela culinária italiana, e até então em Cuiabá pouco ou quase nada havia aqui verdadeiramente desta nação quando o assunto chegava a mesa, na escolha de qual marca consagrada cheguei ao Serafina que hoje tem oito unidades, nos Estados Unidos, e esta em franca expansão em Tóquio, Moscou, Dubai, Coreia, Mumbai, e por ai afora”, finaliza Maluf.