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Política Segunda-feira, 26 de Agosto de 2024, 14:22 - A | A

Segunda-feira, 26 de Agosto de 2024, 14h:22 - A | A

VIOLÊNCIA DESENFREADA

Virgínia cobra leis mais duras contra o feminicídio: "estamos pedindo: 'olhem por nós'"

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

A primeira-dama do Estado, Virgínia Mendes, defendeu novamente os direitos das mulheres à imprensa na última sexta-feira, 23. Ela já havia criticado as leis que não são duras o suficiente para inibir o avanço da violência contra as mulheres. Virgínia citou o cruel feminicídio de Raquel Cattani, filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL), que chocou todo o estado.

“A gente precisa mudar essa lei, que é uma lei arcaica e muito antiga, o Brasil precisa mudar. Nós precisamos trabalhar e lutar por isso, porque as nossas mulheres estão morrendo. Isso a gente vê com frequência. Há poucos dias foi a filha do Cattani, que é um deputado. [...] estamos pedindo 'olhem por nós'", pediu.

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No último Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgada me julho, Mato Grosso registrou taxa superior à média nacional, com 46 feminicídios em 2023. Também foram registrados 103 homicídios de mulheres. Os dados refletem as constantes críticas, cobranças de leis e preocupação da primeira-dama com as mulheres do estado.

Virgínia acredita que é falta de vontade dos políticos por serem, na maioria, homens e que geralmente não pensam nas mulheres. Ela ainda fez um apelo para que os senadores, deputados federais e os representantes em Brasília olhem para as mulheres, pois nenhuma está livre de sofrer alguma violência.

“Não é o governo do Estado, nem o governo municipal, são os nossos representantes em Brasília, são os nossos deputados federais, nossos senadores, o presidente, os ministros. Eles têm que lutar para que as mulheres não passem mais por isso”, disse.

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