Com um orçamento previsto de R$ 977 milhões para a Educação Municipal neste ano, a Prefeitura de Cuiabá terá uma média de R$ 1.000 por aluno ao mês para investir na melhoria das escolas. O montante, segundo o vereador Daniel Monteiro (Republicanos), supera o valor da mensalidade de muitas instituições particulares, o que reforça a necessidade de uma gestão eficiente dos recursos para resolver os problemas estruturais das unidades de ensino.
“Quando a gente analisa a relação desse dinheiro que a Secretaria vai dispor esse ano, com o número de alunos, você chega com mais ou menos R$ 16.000 por ano por aluno. Se dividir por 12, dá mais de R$ 1.000 por mês por aluno, ou seja, é mais caro que a mensalidade de muitas escolas particulares o que a prefeitura vai ter para alunos, então, no ano dá para arrumar”, pontuou Daniel.
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Ao avaliar os primeiros 100 dias da gestão do prefeito Abilio Brunini (PL), o parlamentar reconheceu que ainda é cedo para cobrar soluções imediatas, pois a atual administração herdou graves problemas de infraestrutura e manutenção deixados pela gestão anterior. Ele destacou que muitas escolas já apresentavam falhas antes do início do ano letivo e que as fortes chuvas dos primeiros meses agravaram a situação.
"As unidades não ficaram sujas agora no começo do ano, elas já vieram com problemas, e as chuvas do começo do ano agravaram a situação. Espero que até o final do ano o prefeito consiga ajustar. É óbvio que a gente precisa ver no curto prazo uma movimentação, um mutirão sendo feito para que as unidades sejam ajustadas, tenham licitações de reformas, de construções de novas unidades, a gente precisa de pelo menos um ano aí pra gente conseguir fazer isso, sem demagogia", concluiu o vereador.
Caos encontrado na educação
A situação precária da rede de ensino municipal mencionada por Daniel veio à tona com o adiamento do retorno das aulas no ano letivo, onde a atual gestão encontrou dificuldades relacionadas a pasta, devido as condições em que foi deixada pela gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), exigindo a adoção de medidas emergenciais que garantissem um ambiente adequado para os alunos.
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