O deputado estadual Júlio Campos (União) defendeu a decisão do conselheiro Valter Albano, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que suspendeu o parecer prévio pela reprovação das contas da Prefeitura de Cuiabá do exercício de 2022, por erro. O parlamentar, que é um um conselheiro aposentado, ocupou uma cadeira na Corte de Contas entre os anos de 2002 e 2007, disse que a medida tomada é considerada "normal e legal".
"O conselheiro Valter Albano é o melhor e mais preparado quadro do TCE. Se tem um conselheiro preparado, competente, sério e estudioso, é ele. Agora, a decisão dele é normal. O prefeito entrou com recurso e esse recurso está sendo analisando, porque o gestor está mostrando números e que houve erros nos números. E se houve erro, e a Câmara Municipal vota e se confirma os erros e as contas rejeitadas e o prefeito fica inelegível, é justo? Não é! Se fosse conselheiro, faria a mesma coisa. A conta pode ser analisada nos meses recorrentes, mas não vai demorar porque a equipe técnica já está analisando e no máximo mês que vem já deve ter o parecer final. E o TCE comunica à Câmara, que pode votar e que não ocorreu mudança e que o parecer do conselheiro Antônio Joaquim, que foi analisada no plenário é válido [ou não]. É de praxe, é de lei", disse.
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Júlio disse ainda que não sabe o "porquê" da fome de trucidar o prefeito Emanuel Pinheiro: "O comentário sobre [trocar as calculadoras do TCE] foi um comentário cáustico. E qualquer gestor que contestar uma decisão da área técnica do TCE, é no campo jurídico. Não sei porque essa fome de trucidar e destruir o prefeito Emanuel. Calma, ele tem erros e acertos também. Vamos com um pé na frente e outro atrás. Se a lei permite, ele tem que usar e o TCE analisar e se entender a confirmação da reprodução a Câmara reprova e ele fica inelegível", concluiu.
