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Política Quarta-feira, 06 de Março de 2024, 14:02 - A | A

Quarta-feira, 06 de Março de 2024, 14h:02 - A | A

SUSPEITA DE RACHADINHA

VÍDEO: Comissão de Ética garante que vai concluir processo contra Edna dentro do prazo desta vez

Vereadora chegou a ser cassada em 2023 pela mesma acusação, mas conseguiu reverter a situação na Justiça, pois a Comissão extrapolou o prazo de 90 dias

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

Presidente da Comissão de Ética da Câmara Municipal de Cuiabá, o vereador Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania) explicou que o processo de cassação contra a vereadora Edna Sampaio (PT) tem como base as mesmas denúncias do processo anterior, que acabou sendo anuado pela Justiça. A petista voltou a ser cassada por suposta prática de “rachadinha” com a Verba Indenizatória (VI) de sua ex-chefe de gabinete, Laura Abreu. O processo de cassação foi aberto na terça-feira, 5 de março, no Plenário da Câmara.

A vereadora sofreu o primeiro processo de cassação em 11 de outubro de 2023, mas ela conseguiu retornar ao cargo por força de uma decisão judicial, que anulou o processo devido à extrapolação do prazo máximo de 90 dias. Agora, a Comissão tem novamente o mesmo prazo para concluir o processo de cassação da vereadora.

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“Tendo em vista que não foi esclarecido lá atrás, foi arquivado o processo, mas no arquivamento do processo do Tribunal de Justiça não foi feito pelo objeto, foi feito pelo tempo. Então, não se discutiu o objeto, o caso específico em si, que está sendo discutido. Dessa vez entendemos, então, que vai ser agora analisado com o tempo que o mesmo Tribunal pediu”, explicou.

O presidente da Comissão de Ética também se defendeu das acusações de Edna, que alega que a Comissão não permitiu que ela apresentasse sua defesa no processo anterior.

“É mais uma inverdade da vereadora Edna. Infelizmente, a melhor defesa é o ataque. Ela preza por isso, né, tá no sangue dela essa situação, e a gente quer dizer que ela teve, sim, prazo. Teve mais de 10 sessões aí para que ela pudesse se defender”, argumentou.

Além de a vereadora não ter se defendido no prazo estabelecido, ela também não arrolou as testemunhas de defesa no processo anterior.

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