O vereador Rogério Varanda (PSDB) disse nesta terça-feira,18 de junho, que irá fazer uma representação contra o vereador Marcrean Santos (MDB) na Comissão de Ética por falsidade ideológica. Segundo ele, o seu colega teria "invadido" o antigo Pronto-Socorro de Cuiabá usando um nome falso, o de "Zé Maria", para visitar um membro da família que está internado na unidade de saúde.
O médico Marcus Vinícius Ramos de Oliveira também apresentou à Câmara de Cuiabá um pedido de cassação do mandato de Marcrean por causar tumulto na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do antigo PS. Segundo Marcus Vinícius, Marcrean teria tentado dar uma "carteirada" para conseguir informações sobre uma paciente que estava em tratamento na UTI 2.
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"Jamais vou deixar de auxiliar o povo na inconsequência deste vereador que usou o nome de Zé Maria, mas que logo depois um sargento que ficou sabendo que de fato era o vereador Marcrean. É uma vergonha ele fazer isso porque está aqui para representar o povo e está fazendo isso. O sargento que estava ali deveria levá-lo preso. O fato que ele contou é mais uma mentira para se defender. A conduta do vereador é porque ele desrespeitou a figura médica que é o servidor, mentiu o nome e entrou na UTI na hora do banho. Isso é o líder do prefeito [Emanuel Pinheiro] fazendo uma algazarra dessa", disse.
Varanda também questionou se Marcrean iria agir da mesma forma para cobrar o médico se a pessoa que estivesse lá não fosse "um parente".
"Ele mesmo saiu falando que a pessoa estava há mais de 30 dias porque a pessoa era um parente. Se não fosse ele não iria lá?", questiona Varanda.
Já Marcrean Santos, alega ter flagrado o médico dormindo. "Ele entrou às 7h da manhã e estava dormindo às 9h, e quando chamei ele ficou zangado comigo porque o horário de visita não era aquele horário. Eu disse para ele que eu queria saber do quadro clínico de uma paciente, porque familiares estavam preocupados porque a paciente estava correndo risco de morte. E daí ele veio perguntar quem eu era, e eu disse que era o vereador Marcrean, e estava ali para saber o quadro clínico de uma parente minha. Agora, se eu sou um cidadão querendo saber o quadro clínico de uma parente minha ou de qualquer outra pessoa que está lá, eu não estou entendendo", relatou o vereador.
