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Política Terça-feira, 11 de Julho de 2023, 15:03 - A | A

Terça-feira, 11 de Julho de 2023, 15h:03 - A | A

DISPUTA INTERNA

União deve decidir em janeiro se lança Botelho ou Garcia em Cuiabá, diz Jayme

Para o senador, qualquer decisão precipitada pode atrapalhar os planos para o próximo ano, além de dividir o grupo

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O senador Jayme Campos defendeu que seja feita apenas em janeiro a escolha do candidato que vai representar o União Brasil nas eleições para a Prefeitura de Cuiabá, em 2024. Atualmente, existe uma divisão no partido entre o grupo que quer lançar o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, e a ala que quer o deputado federal Fábio Garcia na disputa para prefeito da capital.

Para o senador, qualquer decisão precipitada pode atrapalhar os planos para o próximo ano, além de dividir o grupo, o que poderia levar a candidatura da legenda a perder a disputa. Ele ainda destacou que Botelho teria dado um prazo para que o União Brasil decida seu candidato no início do ano, com base em sondagens eleitorais.

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“Acho que está pacificado esse assunto em relação à candidatura de Fabinho e Botelho, só em 2024 que nós vamos decidir. Reafirmo aqui que esse é um assunto que nós não podemos, em hipótese alguma, de forma precocemente, tomar uma decisão. Eu imagino que os dois continuem trabalhando, tanto Botelho como o deputado Fábio Garcia [...]. A última informação que eu tenho é que o Botelho queria que definisse em janeiro, mas nós vamos definir qual o candidato. Aquele que tiver melhor avaliado, aquele que tiver mais possibilidade de fazer uma ampla aliança partidária, compondo com vários partidos”, destacou Jayme, em entrevista à imprensa na segunda-feira, 10 de julho.

Nesta semana, Fábio Garcia tomou posse como secretário da Casa Civil, após o senador Wellington Fagundes (PL) ter tirado licença de 121 dias, abrindo espaço para seu primeiro suplente, Mauro Carvalho (União) assumir a cadeira no Senado. Garcia foi chamado para ocupar a vaga de Carvalho como principal articulador do governo estadual.

Nos bastidores, comenta-se que a dança das cadeiras que levou Garcia à Casa Civil foi uma estratégia adotada pelo governador Mauro Mendes para dar “visualidade” ao deputado, já de olho na disputa pela Prefeitura de Cuiabá. No entanto, Jayme avalia que a escolha se deu porque Garcia é o ‘braço direito’ de Mauro desde quando ele era prefeito de Cuiabá.

“É um cargo de confiança. Até pela amizade que ele goza com o governador Mauro Mendes, eu acho que é um nome ideal, na medida em que é uma pessoa preparada, já trabalhou com o Mauro quando foi prefeito de Cuiabá, tem um belo relacionamento. E o chefe da Casa Civil, com certeza, tem que ter esse relacionamento e ter a confiança. Até porque o cargo chama-se cargo de confiança. De forma, eu acho, que é uma bela escolha que o governador Mauro Mendes fez”, avaliou.

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