Com a possível federação entre o União Brasil e o PP em andamento, o secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia (União), afirmou que caso o "casamento" ocorra, ambos os partidos terão que definir em conjunto o candidato a governador pelo grupo em 2026. Garcia falou com a imprensa na última quinta-feira (20).
Se confirmada a “superfederação”, os partidos reunirão a maior bancada dentro da Câmara dos Deputados (109 parlamentares) e os maiores repasses de verba pública para custeio de campanhas e funcionamento das siglas.
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“Acredito que a federação, se sair, vai ser da mesma forma, nós vamos ter que sentar aqui, o União Brasil e o PP e tomar uma decisão conjunta de qual caminho seguir aqui no estado de Mato Grosso. Portanto, será um diálogo entre dois partidos, invés de ser a decisão de um único grupo político”, falou.
No União Brasil, o senador Jayme Campos (União), tem externado seu desejo de concorrer ao governo de Mato Grosso, sucedendo seu correligionário, o governador Mauro Mendes (União).
Já no PP, o presidente do Conselho Diretor da Nova Rota do Oeste, Cidinho Santos (PP), confirmou que recebeu um convite do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para debater, junto com Mauro Mendes, as estratégias para as eleições de 2026. Existem conversas de bastidores de que Cidinho pode concorrer ao governo do Estado, enquanto Mendes deve disputar o Senado Federal.
“Primeiro que não consolidou ainda a federação, mas o União sempre deu liberdade aos partidos no estado para escolherem seus candidatos. O União Brasil tem essa característica, nunca impôs candidatura de cima para baixo”, disse.
