O assessor especial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Ernesto Augustin, o “Teti” (PT), tem até a próxima sexta-feira, 5 de julho, para decidir se deixa o cargo para disputar as eleições municipais em Rondonópolis (217 km de Cuiabá). Ele é cotado para ser vice do atual vice-prefeito Paulo José (PSB), que deve disputar a sucessão de Zé Carlos do Pátio, do mesmo partido.
Teti se reuniu com a equipe de pré-campanha nos últimos dias para alinhar questões acerca do programa de governo a ser apresentado para a sociedade. De acordo com ele, o que está sendo avaliado é se sua contribuição como vice é tão significativa quanto estar em Brasília.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
“Eu tenho que me decidir até o dia 5, que é a etapa da desincompatibilização. Pode ser, pode ser que não. Estamos conversando [...]Como eu estou em Brasília, eu considero um cargo importante. Talvez a minha permanência em Brasília pode ajudar melhor a cidade do que lá [em Rondonópolis]. Então, estamos avaliando ainda”, afirmou, em conversa com a imprensa no último sábado, 29 de junho.
O político também avaliou que o momento não é oportuno para pesquisas eleitorais, devido à distância para o pleito, que só ocorre em 6 de outubro. Os últimos levantamentos apontam Paulo José na 3º colocação, atrás dos deputados estaduais Thiago Silva (MDB) e Cláudio Ferreira “Paisagista” (PL), primeiro e segundo colocados, respectivamente.
“Acredito que uma pesquisa agora tem pouco valor, a campanha nem começou. Eu acho que a gestão do José do Pátio, a boa administração do Paulo José e, principalmente, o alinhamento com o governo federal, vão ser determinantes para as eleições. Eu mesmo vou puxar muita agroindústria, muito investimento para a cidade e isso a população leva em conta, porque é emprego para a cidade”, pontuou.
Ernesto é conhecido por ter bom trânsito em Brasília e no setor do agro. Recentemente, a bancada ruralista defendeu seu nome para ocupar o cargo de secretário de Política Agrícola dentro do Mapa. A cadeira era ocupada por Neri Geller, que foi exonerado após o escândalo do leilão do arroz.
