O presidente do PV em Mato Grosso, vice-prefeito José Roberto Stopa, busca lideranças dos partidos que fazem parte da federação para tentar convencê-los a apoiar seu projeto de candidatura para o comando do Palácio Alencastro, nas eleições municipais do próximo ano.
Stopa disse que vai buscar diálogo com um alguém que o fez desistir de liderar a chapa de esquerda para eleição ao governo: o deputado estadual Lúdio Cabral (PT).
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Ele comentou que iniciou as tratativas com transparência e que debater com lideranças do PT e PCdoB faz parte do processo e que quer apoio de todos eles, caso venha ser candidato.
“As discussões são transparentes, como tudo que eu faço na vida. Nós estamos discutindo dentro da federação, com o deputado Barranco, vou procurar o Lúdio. Política é isso, cada um tem que buscar o seu espaço, buscando espaço com ética, com respeito, é normal”, destacou durante entrevista à imprensa nesta sexta-feira, 28 de abril.
“Lúdio tem o direito de buscar o seu espaço, eu tenho o direito de buscar o meu, Rosa Neide [ex-deputada federal] tem o direito de buscar o dela, desde que se faça com transparência, vence aquele que tiver articulação e aquele que a população resolver votar”, complementou.
O deputado já comentou que defende que o PT apresente candidatura própria na eleição para prefeito de Cuiabá, principalmente porque o presidente da República é do partido.
No entanto, o vice-prefeito destacou que vai buscar no diálogo o apoio de quem ainda não o conhece ou tenha certa rejeição pelo seu nome.
“Todo mundo que está na política sonha em ser prefeito de sua cidade. Todo mundo sonha, estou construindo sem radicalismo, não é algo impositivo, tudo é um processo de construção, e no processo de construção pode dar certo ou não. Eu vou trabalhar para que dê certo, sem radicalismo, sem imposição e sem ofensas a terceiros”, frisou.
DESAVENÇAS
No ano passado, Stopa desistiu de concorrer ao comando do governo após críticas do deputado. Na época, ele comentou que a coletiva promovida pelo grupo de Lúdio para lançar seus próprios pré-candidatos soou como uma ‘traição’. Na ocasião, os membros desse grupo fizeram duras críticas contra Stopa e afirmaram que ele não deveria liderar o projeto político da esquerda.